Dizem que o sentimento por um clube de futebol transcende a paixão. Os mais fanáticos falam até em religião. Imagine, então, quando você se vê numa situação que contraria todos estes princípios. É o que passa o jornalista e historiador Wagner Sarmento, 24 anos, pernambucano do Recife, são-paulino de coração e, acima de tudo, Ronaldo Futebol Clube. No próximo domingo, na partida de volta das semifinais do Campeonato Paulista, ele será Corinthians. Mas só no domingo.
– Infelizmente a vida não é perfeita. O destino quis que o Ronaldo fosse para o Corinthians e enfrentasse o São Paulo agora. Vou torcer muito pelo São Paulo em busca do tetra da Libertadores, mas no Paulista eu torço pelo Ronaldo. Se o Rogério Ceni, outro ídolo meu, fosse para outro time, eu não abriria mão do Tricolor. Esse privilégio é só do Fenômeno – contou Sarmento ao Globoesporte.com.
A paixão incondicional pelo jogador vem de cedo. Mais precisamente quando Ronaldo foi eleito o melhor do mundo pela primeira vez, no Barcelona, em 1996. Época que coincidiu com as tardes de domingo em frente à TV para assistir ao São Paulo e dividir as atenções com o futebol no Velho Mundo. Hoje, a admiração é quase que uma obsessão. Saudável, é claro.
– Eu era um guri na época, e ele me cativou com aquele futebol fenomenal que sacudiu o mundo. Depois veio o episódio da final da Copa do Mundo de 1998, o que só reforçou o meu apreço por ele. Chorei com as lesões e com a ressurreição do craque, em 2002, quando já era dado como acabado para o futebol. Quando fez o gol contra o Palmeiras, já como jogador do Corinthians, eu estava trancado no meu quarto e não me aguentei. Quase me machuquei de tanta alegria. Vê-lo brilhar é a minha maior felicidade no futebol.
A afirmação acima é até de se estranhar quando vem de um são-paulino, acostumado a gritar “é campeão!” com certa frequência nos últimos anos.
– Confesso que comecei a torcer pelo São Paulo graças ao time do Telê (Santana), multicampeão em 1992 e 1993. O ano de 2005 também foi maravilhoso, com a vitória sobre o Liverpool. Mas o Ronaldo está acima do futebol, como costumo dizer. É um ídolo na vida por tudo o que representa, não só no esporte. O que explica porque chego a este ponto de torcer pelo Corinthians. Ele também já me fez torcer por Barcelona e Real Madrid, Inter de Milão e Milan, todos rivais.
Jornalista das editorias de País e Mundo, Wagner também é apaixonado pela escrita. Prato cheio para dedicar mais tempo ainda ao Fenômeno, o que não evita a gozação dos colegas de trabalho.
– Foram tantas voltas por cima que eu já perdi a noção do quantos textos eu escrevi sobre o Ronaldo e o seu poder de decisão e reafirmação. Sempre tento coloca-lo como herói, afinal, ele é a minha referência desde cedo. Quando os colegas aqui do trabalham passam e percebem uma página do Ronaldo aberta até brincam: “Sai dessa novela!”.
Questionado sobre o que faria se tivesse cinco minutos ao lado de Ronaldo, Wagner foi conciso.
– É pouco para expressar o que ele representa pra mim. Mas daria tempo para tirar uma foto e deixá-la muito bem guardada.
globoesporte.com
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