Sem dúvida, um dos símbolos da conquista do Campeonato Paraibano por parte do Campinense, foi o treinador Francisco Diá. Da desconfiança à conquista, Diá virou referência do 20º título Raposa.
O comandante chegou ao clube no final da Série D do Campeonato Brasileiro do ano passado, com a missão de substituir o técnico campeão e responsável pelo acesso da Raposa a Série B Freitas Nascimento. Como pegou o campeonato em andamento, não teve tempo suficiente para mostrar serviço e conseguir o objetivo de classificar a equipe para a fase seguinte da competição nacional. Mesmo assim, ganhou a confiança da diretoria.
Apesar do insucesso na competição nacional, a diretoria do Campinense decidiu apostar na manutenção de Diá para a temporada 2015, contrariando até alguns segmentos da torcida.
Mesmo desacreditado pela torcida, ele ganhou liberdade para montar o elenco para este ano, e comandar a equipe na Copa do Nordeste, Copa do Brasil e no Estadual. O treinador foi responsável por quase todas as contratações e pela formação do time que acabou se sagrando campeão estadual. Algumas peças acabaram não dando certo, mas, no final, o time correspondeu dentro de campo, estabelecendo uma sequência impressionante de 13 jogos invictos na reta final.
Ao longo do campeonato, Diá impôs o seu ritmo, conquistou o respeito dos jogadores e a confiança da torcida.
Ao "término" do campeonato, com o título garantido, ele desabafou em tom extremamente emocionado:
– Somos campeões contra todos. Mas a resposta nós damos dentro de campo. O Campinense foi o time que mais marcou pontos ao longo do campeonato. Merece o título. O Campinense não joga com a bunda na parede – disparou.
O Campinense sob o comando de Francisco Diá, foi a melhor equipe da competição. No total, a Raposa conquistou 50 pontos, sendo 40 na fase classificatória, e 10 no quadrangular final. Para levantar a taça, o rubro-negro obteve 15 vitórias, empatou cinco partidas e sofreu apenas três derrotas. Marcou 47 gols e sofreu 19 tentos. Ou seja, tem o melhor ataque e a defesa menos vazada.
PBAgora