"O atletismo necessita que eu ganhe no Rio", afirma o jamaicano Usain Bolt em entrevista ao jornal francês "Le Parisien" feita no mês de julho e divulgada neste domingo, horas depois de ter se classificado para a semifinal dos 100m rasos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A programaçao que definirá o homem mais rápido do mundo começa às 21h (de Brasília) deste domingo.
"Sei que o atletismo necessita que eu ganhe no Rio e que seja o melhor. Eu quero o mesmo. Se quero ser um dos maiores, tenho que seguir ganhando", afirmou Bolt, dono de seis medalhas de ouro em Jogos Olímpicos.
Os Jogos do Rio, segundo o jamaicano, serão os mais importantes para ele: "Isso é dito toda vez e realmente é o caso", disse o jamaicano, que também comentou sobre a possibilidade de conseguir um feito inédito na história, caso volte a vencer, como em Pequim 2008 e Londres 2012, as provas de 100m, 200m e 4x100m.
"Minhas possibilidades, como sempre, são muito altas", disse o atleta, acreditando que este ano o nível do sprint masculino é um dos piores que já viu.
O jamaicano, de 29 anos, que já planeja sua aposentadoria, disse que claramente não quer terminar sua carreira com uma derrota.
"Se o esporte precisa de mim, se eu ainda posso me motivar um pouco, então por que não continuar? O que é certo é que não quero acabar com uma derrota. Se meu treinador diz que ainda posso ganhar, confio nele", afirmou.
Bolt reiterou que serão seus últimos Jogos Olímpicos, e admitiu que na atualidade não vê ninguém no mundo capaz de bater seus recordes. Quando alguém fizer "seguirei sendo o homem com nove medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos", disse o jamaicano, mostrando confiança em conseguir neste ano no Rio renovar seus títulos.
"As medalhas valem mais do que qualquer outra coisa, ficam para para a eternidade", acrescentou Bolt, ressaltando que nunca se dopou.
da EFE