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Empresário defende Adriano do tráfico

 Empresário Gilmar Rinaldi defende jogador Adriano de suspeita de ligação com o tráfico

O empresário do atacante Adriano, Gilmar Rinaldi, defendeu o jogador das acusações de estar ligado ao tráfico de drogas na cidade do Rio de Janeiro e disse que o atleta é vítima de chantagem.

 

Adriano, que acertou sua ida para a Roma, da Itália, na semana passada, terá que prestar esclarecimentos à polícia nesta segunda-feira sobre supostas transações financeiras com homens ligados à quadrilha de Fabiano Atanásio da Silva, o FB, 34, chefe do tráfico de drogas da Vila Cruzeiro, no complexo da Penha, zona norte da cidade. Havia muito tumulto na frente da delegacia, onde aproximadamente cem pessoas se aglomeravam à espera do atacante.

A polícia investiga duas fotos em que o jogador posa de atirador com um colega e mostra com as mãos o sinal da facção criminosa CV (Comando Vermelho).

"Ele [suposto chantagista] chegou ao ponto de falsificar a assinatura do Adriano. Denunciamos o caso em 2007 e foi instaurado um inquérito contra ele. O Adriano estava sendo vítima de extorsão. O cara tentou de todas as formas divulgar as fotos", falou Rinaldi.

Em março, o Ministério Público do Rio requisitou a instauração de um inquérito policial pela Delegacia de Combate às Drogas para apurar se Adriano comprou motos e as registrou em nome da mãe do traficante Paulo Roberto de Souza Paz, conhecido como Mica, 32, foragido há quatro anos.

FB

Com mandado de prisão expedido desde 2007, FB é um dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, o criminoso mandou instalar câmeras nas ruas da favela Vila Cruzeiro, para monitorar a entrada de moradores e polícia.

A região é também conhecida por organizar bailes funks patrocinados pelo traficante como os da Chatuba, Grota, rua 8 e rua E, além do chamado baile do Complexo Total. De acordo com a Polícia Civil, nesses bailes predominam o consumo de drogas e atos sexuais, inclusive envolvendo exploração de crianças e adolescentes. O Disque-Denúncia oferece R$ 2.000 para quem passar informações que leve ao paradeiro de FB.

Folha Online

 

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