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Ex-segurança de carro-forte, Pezão revela pacto com Cigano pelo cinturão

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O tema "luta entre amigos" é até hoje uma das maiores polêmicas do UFC. Mas se depender de Antônio Pezão e Junior dos Santos, o assunto está bem resolvido. Em entrevista ao UOL Esporte, o paraibano afirmou que fez um pacto com o companheiro para que eles só se enfrentem se o combate valer o cinturão dos pesados do Ultimate.
 
"É difícil essa situação. Você nunca quer lutar contra um amigo. Já conversei com o Cigano sobre isso e decidimos que só nos enfrentaríamos se fosse pelo cinturão. Se não houver disputa do título, não há porque fechar essa luta. Nenhum dos dois aceitaria", declarou o paraibano, que será o próximo desafiante do campeão Cain Velásquez, em maio.
 
Antônio Pezão também comentou detalhadamente sobre a preparação para a revanche contra o americano no UFC 160. O desafiante número 1 dos pesados falou ainda do passado como segurança de carro-forte em Campina Grande e disse que provavelmente teria continuado na profissão se não tivesse virado um lutador profissional.

 
Confira os principais trechos da entrevista:
 
UOL Esporte – Dana White não quis anunciar logo após a vitória sobre o Overeem que você seria o próximo a disputar o cinturão. Mas alguns dias depois, ele confirmou que você enfrentaria o Velásquez. Acha que provou a todos que merece ser o desafiante número 1?

 

Pezão – No momento, acho que mereço mais que os outros. O Dana chegou a falar que o Werdum poderia lutar pelo cinturão se vencesse o Minotauro, mas eles só lutam em junho. Não seria interessante para um campeão ficar mais de nove meses parado. Para mim foi maravilhoso isso e acho que é merecido, pois o UFC vem me dando ótimas lutas, oponentes muito bons. Depois do evento (UFC 156), eles realmente não confirmaram de cara que eu enfrentaria o Cain Velásquez, pois eu meio que estraguei o plano anterior deles com a minha vitória. Então, tiveram que sentar e conversar novamente, mas resolveram me dar essa oportunidade. Agora vou treinar para trazer o cinturão novamente para o Brasil.

 
UOL Esporte – Suas últimas vitórias foram contra lutadores que eram considerados favoritos. Agora, você é novamente o azarão contra o Cain Velásquez. Acha que luta melhor desta forma?
 

Pezão – É verdade, já estou bem acostumado com essa situação, pois entro como azarão na maioria das lutas. Mas isso é bom, fico com mais energia. Ouço muitos comentários de algumas pessoas falando que não dá, que não vou conseguir. Lembro até que um dia antes da minha última luta cheguei a postar a frase "O impossível não existe". A palavra impossível só existe no dicionário. Isso me dá mais energia e vontade de mostrar às pessoas que posso chegar longe.

 

 UOL

 

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