A FIFA revelou os países que irão sediar as edições de 2030 e 2034 da Copa do Mundo. O anúncio, realizado durante o Congresso Extraordinário da entidade, trouxe decisões históricas e ambiciosas, que prometem conectar continentes e culturas através do futebol. Espanha, Marrocos e Portugal serão os anfitriões de 2030, enquanto a Arábia Saudita ficará responsável pela edição de 2034. E o torcedor que gosta de se divertir com as apostas esportivas terá, com certeza, mais um bom motivo para visitar a plataforma bet365 app.
Mundial de 2030: a Copa do centenário
A edição de 2030 da Copa do Mundo terá uma proposta inédita. Embora Espanha, Marrocos e Portugal sejam os países-sede, o evento incluirá partidas na Argentina, Paraguai e Uruguai, como uma homenagem ao centenário do primeiro Mundial, realizado em 1930. O Estádio Centenário, em Montevidéu, que recebeu a final histórica há cem anos, será palco de uma das partidas comemorativas.
A proposta principal prevê 20 estádios espalhados por 17 cidades: 11 na Espanha, seis no Marrocos e três em Portugal. Madrid, Barcelona, Casablanca e Lisboa estão entre as cidades que irão sediar os jogos. O número de estádios supera em 40% o mínimo exigido pela FIFA, que é de 14 arenas.
“Podemos mostrar ao mundo que o futebol nos une”, declarou Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, durante o anúncio. Apesar do entusiasmo, o relatório técnico apontou desafios estruturais na América do Sul, especialmente em transporte e acomodações. Ainda assim, os riscos foram considerados “administráveis” e não comprometem o sucesso do evento.
Infraestrutura e expectativas
Os anfitriões europeus e africanos receberam notas altas em avaliações técnicas, com destaque para a infraestrutura espanhola e a proximidade geográfica entre as cidades de Marrocos e Portugal. O Marrocos, em particular, planeja a construção de um novo estádio em Casablanca, que poderá ser o maior do mundo, com capacidade para 115 mil pessoas.
Copa de 2034: A estreia da Arábia Saudita
A FIFA também confirmou a Arábia Saudita como sede do Mundial de 2034. Único país candidato, a escolha foi oficializada após aprovação por aclamação. A candidatura propõe jogos em 15 estádios distribuídos por cinco cidades: Riade, Jidá, Abha, Al Khobar e Neom. O King Salman Stadium, em Riade, foi escolhido para sediar a abertura e a final.
Um dos destaques é a cidade futurista de Neom, atualmente em construção no noroeste do país. Projetada para ser uma metrópole de alta tecnologia e movida a energia renovável, a cidade promete atrair atenção global e oferecer uma experiência única para os torcedores que forem acompanhar o Mundial.
Desafios e críticas
Apesar da infraestrutura moderna e dos avanços tecnológicos, a candidatura saudita enfrenta muitas críticas internacionais. Organizações de direitos humanos questionam a realização do torneio em um país com histórico contrário ao que prega a desportividade. A Noruega, inclusive, apresentou uma reclamação formal contra a escolha. Além disso, o clima extremo da região também levanta dúvidas. Para minimizar os impactos das altas temperaturas, é provável que o evento ocorra durante o inverno, possivelmente em dezembro de 2034, como aconteceu na Copa do Catar, em 2022, ou até mesmo em janeiro de 2035, evitando o calor e o período do Ramadã.
Mais seleções
A partir de 2026, na Copa dos Estados Unidos, México e Canadá, a FIFA implementará mudanças significativas no formato do Mundial. O torneio passará a contar com 48 seleções, contra as 32 que disputaram a última Copa. Com o aumento no número de times, o evento será dividido em 16 grupos de três seleções cada, totalizando 80 jogos na competição, em vez dos 64 habituais.
A mudança, de acordo com a instituição, tem como objetivo aumentar a representatividade de países de diferentes continentes, oferecendo mais oportunidades para seleções de menor tradição no futebol. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançarão para a fase eliminatória, que terá 32 equipes.
Foto: Imagem de Markus Spiske por Pixabay