Um duelo “quente”, truncado, marcado por bolas paradas efetivas e um balde de água fria para dez mil atleticanos. Assim foi o empate entre Athletico-PR e Flamengo, em 2 a 2, pela ida das semifinais da Copa do Brasil, na Arena da Baixada. Thiago Maia e Pedro, de pênalti e no minuto final, depois de consulta ao VAR e revolta local, marcaram para os visitantes. Já Pedro Henrique e Renato Kayzer anotaram para os mandantes, nesta quarta. O jogo da volta será no dia 27, no Maracanã – sem o critério do gol qualificado, é bom lembrar.
O início foi bastante embaçado para o Flamengo. Pilhado pela torcida, o Athletico abafou a saída dos defensores rivais e tirou o time de Renato da zona de conforto na construção. A partida estava emperrada, mas uma jogada ensaiada do Fla surtiu efeito. Thiago Maia estava no meio do caminho depois de uma trama entre Léo Pereira, Arão e Gabi, que chutou e viu a bola sobrar para o volante abrir o marcador. O VAR analisou o lance ajustado e confirmou o gol que desembaçou o espelho de uma equipe que demorou a se achar.
VIROU O JOGO DA BATATA QUENTE
Minutos depois do placar aberto, o jogo lembrou a brincadeira infantil “batata quente”, em que ninguém pode ficar com a bola. O perde-ganha no meio voltou a deixar o confronto travado, sendo que o Athletico ficou visivelmente nervoso com a situação adversa. O Flamengo até teve alguns momentos de sobriedade com a bola, mas não agrediu e logo voltou a errar em profusão, tanto que só finalizou quatro vezes (e sem perigo) na etapa inicial – o Athletico, cinco, sendo a mais ameaçadora em bola parada, com Erick, via escanteio, obrigando Diego Alves a trabalhar bem.
O Athletico empatou logo no reinício do jogo no segundo tempo. E foi através dela de novo: a bola parada. Mais precisamente com escanteio, que já tinha incomodado o Fla na etapa inicial. Pedro Henrique decolou sobre o Léo Pereira e acertou uma bela cabeçada para deixar tudo igual, ainda com dois minutos. É bom destacar que foi o primeiro gol sofrido pelo Flamengo na competição.
Em seguida, o Flamengo passou por um contratempo importante: Gabigol sentiu dores no tornozelo e saiu (Pedro entrou). E o time de Portaluppi definhava taticamente numa noite de um futebol pobre tecnicamente. E o Athletico se criou em tal cenário para virar. Depois de bom cruzamento de Abner, Kayzer subiu em diagonal e acertou uma bela testada, não dando chance para Diego Alves e Léo Pereira.
O que parecia improvável mudou no minuto final. Em bola alçada, Rodrigo Caio tomou uma braçada de Lucas Fasson, que havia acabado de entrar, no rosto. Pênalti assinalado após consulta ao VAR e muita frustração e xingamentos das arquibancadas. Pedro, frio em meio ao caos, cobrou no meio do gol e saiu fazendo a reverência, para alívio de um Fla que deixou a desejar, mas evitou o pior.
PRÓXIMOS COMPROMISSOS
Ambas as equipes jogam pelo Brasileiro no fim de semana, já que o confronto de volta pelas semifinais da Copa do Brasil será apenas no dia 27 (quarta-feira que vem), no Maracanã. O Athletico visita o Fortaleza no sábado, enquanto o Flamengo, no mesmo dia, enfrenta o Fluminense no Rio, pela 28ª rodada.
Atlético MG – Após 28 jogos de espera, o torcedor do Atlético-MG volta a festejar uma goleada do time. Com futebol alegre e envolvente, a equipe ficou muito perto da decisão da Copa do Brasil com vitória impiedosa sobre o Fortaleza, uma das sensações do ano, por 4 a 0, no Mineirão. Com o amplo placar, superou os 100 gols na temporada. Já são 103. Líder disparado do Brasileirão, o time de Cuca chega forte para também brigar pela taça da Copa do Brasil.
Com o belo triunfo no Mineirão, o Atlético-MG poderá perder por até três gols de diferença no confronto de volta, daqui uma semana, no Castelão. A classificação garante um reforço de R$ 23 milhões de reais no caixa e vaga na decisão, marcada para os dias 2 e 15 de dezembro.
O terceiro encontro entre mineiros e cearenses na temporada começou com o incômodo visitante assustando Everson com apenas um minuto. Felipe bateu por cima após receber de Yago Pikachu, herói da vitória em Belo Horizonte, pelo Brasileirão, por 2 a 1. Não por acaso, o meia foi vaiado a cada toque na bola.
Os cearenses queriam surpreender novamente e exploravam um bem ofensivo e pouco protegido Atlético-MG, nos minutos iniciais. Foram ao menos três chegadas boas. Mas nada de bola na rede.
Aos poucos o Atlético começou a impor sua força e a chegar bem na frente. Zaracho exigiu milagre de Felipe Alves. Bateu no cantinho e o goleiro se esticou todo para salvar. Inflamou a torcida, que cantava alto empurrando a equipe.
A pressão surtiu efeito. O primeiro gol da semifinal saiu após uma cobrança errada de falta de Hulk. Carimbou a barreira, mas Guilherme Arana não desperdiçou o rebote, dominou e bateu bonito, a bola desviou em Pikachu e encobriu Felipe Alves. Belo gol e muita reclamação, pois o árbitro havia apitado antes de a bola entrar.
De nada adiantaram os protestos. O lance foi confirmado, mesmo com Bráulio da Silva Machado apitando escanteio no lance – a bola decaiu e enganou o árbitro. O gol deixou os jogadores do Fortaleza desorientados. Pouco tempo após a bola voltar a rolar, novo golpe duro no time de Juan Vojvoda. Keno cobrou escanteio na cabeça de Réver e 2 a 0 no placar.
O experiente zagueiro só estava jogando por causa do impedimento de Nathan Silva atuar por já ter defendido o Atlético-GO na competição. Foi o 30° gol do defensor em seu jogo número 300 pelo clube mineiro. Antes do intervalo, novo golpe duro ao Fortaleza.
Keno deu drible da vaca no marcador e achou Zaracho livre em inversão de jogada. O argentino trocou o gol por cruzamento na cabeça de Hulk, que fez o terceiro para enorme festa no Mineirão. Com meio tempo, a vantagem mineira era gigante na semifinal.
Vojvoda voltou do intervalo com mudanças para tentar diminuir a vantagem mineira. Em menos de dois minutos via Zaracho comemorar. O meia, que deu o terceiro gol para Hulk, festejou o seu em belo chute por cobertura da entrada da área.
Um ducha de água fria no Fortaleza que, logo a seguir, viu Yago Pikachu receber o terceiro cartão amarelo. Está suspenso para o duelo da volta. Um prejuízo grande para Vojvoda.
Keno ainda teve a chance de deixar sua marca. Após dividir com Titi, ficou livre, mas bateu com displicência, perdendo gol feito. Acabou substituído em forma de castigo. Os mineiros diminuíram o ritmo, satisfeitos, mas viram Hulk sair com muitas dores após um pisão na mão e Réver sentir dores na coxa.
Último time a bater o Atlético-MG no Mineirão, ainda na primeira rodada do Brasileirão, por 2 a 1, o Fortaleza viu sua invencibilidade na competição de oito jogos cair nesta quarta-feira. Precisará de um milagre para reverter a semifinal.
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