Estão explicados os estranhos pedidos da Mercedes para Lewis Hamilton aumentar o ritmo nas últimas voltas do Grande Prémio de Itália, já com a vitória garantida: a Mercedes não terá respeitado os limites da pressão dos pneus e está sob investigação.
As últimas informações apontavam para uma inspeção feita já na grelha aos pneus traseiro esquerdos de Hamilton, Raikkonen, Vettel e Rosberg e que os dos Mercedes estariam abaixo das pressões aconselhadas pela Pirelli. O de Hamilton por 0,3 psi e o de Rosberg por… 1,1 psi.
A confirmar-se, Hamilton corre o risco de ser desclassificado ou penalizado em tempo, 20, 25s ou até mais. Para já, a Mercedes estará a dar explicações aos comissários que poderão considerar que não houve vantagem no caso de Hamilton.
O diretor técnico da Mercedes, Paddy Lowe, já veio negar que a equipa tenha infringido as regras. "Não percebemos porque estamos a ser investigados. Tudo o que sei é que a pressão estava de acordo com o que engenheiro da Pirelli nos indicou".
Questionado sobre os pedidos a Hamilton para aumentar a vantagem, Lowe acrescentou: “Diria que foi uma abundância de cautela, porque não fizemos nada de errado. Nós pensamos em aumentar a diferença. Fomos chamados pelos comissários, então vamos lá explicar”.
As pressões, recorde-se, foram determinadas depois dos problemas no Grande Prémio da Bélgica, que culminaram com os furos nos pneus de Nico Rosberg nos treinos livres e na corrida, com Sebastian Vettel.
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