Kaká está de volta à seleção brasileira. Não mais como um fã de veteranos como Ronaldo, Ronaldinho, Rivaldo e cia, mas sim como ídolo dos jovens Neymar, Lucas, Oscar e Giuliano. Convocado novamente depois de mais de dois anos, o meia do Real Madrid se apresentou em Breslávia, na Polônia, otimista. Mas cauteloso.
– É um recomeço, sim. Desde a Copa do Mundo de 2010 que não estava na Seleção. Mas em relação ao Mundial de 2014 é preciso ter calma. Estou chegando agora e ainda tem muita coisa pela frente. O grupo tem jogadores novos, com peso grande e tem condições de ser vencedor – comentou Kaká, em sua chegada.
Ídolo de muitos jovens jogadores da atual seleção brasileira, Kaká, aos 30 anos, vive uma situação diferente no time de Mano Menezes.
– É uma situação nova para mim (ser ídolo de uma geração de jogadores). Eu senti isso antes e agora estou do outro lado. É muito positivo isso. Dessa galera muitos eu ainda não conheço pessoalmente, como o Neymar e o Giuliano. O Lucas eu conheço porque fui ao São Paulo recentemente.
Há quase um ano sem lesões, Kaká afirmou estar bem fisicamente para essa retomada. Sua última participação com a camisa da Seleção foi na derrota por 2 a 1 para a Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Desde então, ele foi chamado em novembro passado, mas cortado por lesão.
– Estou bem, me sinto bem fisicamente. E também estou tecnicamente bem. Estou tendo essa oportunidade nova e quero aproveitar.
Principal nome do atual grupo de Mano Menezes para os amistosos contra Iraque, dia 11, em Malmo, na Suécia, e diante do Japão, dia 16, na Breslávia, na Polônia, Kaká não quer assumir toda a responsabilidade. Mas admite ter papel importante na divisão com as demais promessas do time verde e amarelo.
– Chego para dividir a responsabilidade com esses jovens jogadores. É um momento importante.
Globo.com