Juvenal indica que Ceni não para: “Vamos ter uma surpresa agradável”

 O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, já indica que Rogério Ceni desistirá da aposentadoria ao fim desta temporada. Nesta segunda-feira, em evento de lançamento de campanha de Carlos Miguel Aidar à presidência do São Paulo, na zona sul da capital paulista, Juvenal afirmou que terá uma "surpresa agradável".

"Claro que não posso antecipar a renovação ou não do contrato dele. Não posso faze-lo. Mas diria que tenho esperanças positivas", disse Juvenal, questionado sobre a sucessão no gol são-paulino, além da transição política que acontecerá em abril de 2014.

Ao ser perguntado sobre o reserva Denis, Juvenal deu o maior indício: demonstrou que o jogador não será o titular em 2014, apesar de manifestar confiança no sucessor que Ceni quer para quando se aposentar.

"Confio plenamente [no Denis]. Já recebi vários nomes de goleiros que possam eventualmente interessar o São Paulo. Mas o São Paulo desconhece esse interesse. Confio plenamente, mas já senti que vamos ter uma surpresa agradável", disse Juvenal.

Rogério Ceni já afirmou que anunciará se irá se aposentar ou não até o próximo sábado. Esse foi o prazo estipulado pelo próprio goleiro, data da véspera da última rodada do Brasileirão. Nesta semana o goleiro deve dar a definição, que pelo menos na análise de dirigentes, comissão técnica e funcionários do São Paulo caminha cada vez mais próxima do anúncio por uma renovação de contrato.

O atual vínculo do goleiro de 40 anos se encerra no fim deste ano e terá de ser renovado para que ele não continue. Não deverá haver obstáculos para prolongar o contrato caso Ceni decida adiar a aposentadoria.

Juvenal Juvêncio ainda disse que, se tivesse de fazer uma aposta, escolheria a opção da permanência do capitão em 2014. "Na permanência, porque eu sou um otimista por natureza".

Carlos Miguel Aidar é o candidato da situação, escolhido e apoiado por Juvenal. Ele disputa a corrida presidencial com o ex-diretor jurídico Kalil Rocha Abdalla, apoiado pelo ex-superintendente Marco Aurélio Cunha, na oposição.

Uol