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Mercado da bola: São Paulo deve encerrar ‘novela’ Ganso hoje

A novela Ganso deve acabar nesta terça-feira. Informações de fontes ligadas à cúpula santista são de que a terceira proposta do São Paulo está sendo aguardada e será aceita se chegar perto dos R$ 23,8 milhões que quer o Santos pelos 45% dos direitos econômicos que pertencem ao clube.

A 10 dias do encerramento do prazo de inscrição de jogadores para o Campeonato Brasileiro, a diretoria está pressionada e não tem mais como mudar a situação. Tanto que o presidente Luis Alvaro de Oliveira nem foi ao jogo de domingo na Vila Belmiro, por temer possíveis pressões. Não há mais clima para Ganso voltar a jogar pelo Santos.

A esperança da diretoria era de que Grêmio, Flamengo, Fluminense e mais algum grande clube do exterior mandassem proposta por escrito para que o Santos escolhesse a oferta mais vantajosa. Mas, como até esta segunda o único clube oficialmente interessado na contratação de Ganso era o São Paulo, não será possível realizar o sonhado leilão.

Outro comentário é que os dirigentes já admitem assinar a liberação do jogador caso seja depositados na conta do clube a sua parte na multa. Há 10 dias, o presidente Luis Alvaro garantia que jamais Ganso deixaria a Vila Belmiro sem que o total da multa de R$ 53 milhões fosse depositado em juízo em favor do Santos.

Esta terça-feira foi de muitas reuniões. A primeira delas, sem a presença do presidente Luis Alvaro de Oliveira, os responsáveis pelo departamento de futebol e mais Pedro Luis Nunes Conceição, do Comitê Gestor, convenceram Léo a amenizar as críticas à direção santista. Léo atendeu, divulgando nota oficial pela sua assessoria de imprensa e numa entrevista relâmpago, com apenas três perguntas, no CT Rei Pelé, antes do treino da tarde.

Em outra reunião, na Vila Belmiro, foram discutidos os efeitos que poderá provocar a saída de Ganso. A estratégia da diretoria para se precaver sobre possíveis acusações futuras é conseguir que o jogador responda oficialmente, em documento assinado, a última oferta de reajuste salarial, que recebeu e recusou no dia seguinte à derrota do time contra o Bahia, na Vila Belmiro, quando foi xingado por um grupo de torcedores e foi alvo de uma chuva de moedas.

 

IG

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