Geralmente avesso a comentários sobre a atuação da arbitragem, Muricy Ramalho se permitiu criticar o erro do assistente Kléber Lúcio Gil no primeiro tempo do empate desta quarta-feira entre São Paulo e Internacional. Para ele, a posição irregular do zagueiro Paulão no gol colorado era um lance fácil.
"Não pode um bandeira da Fifa errar desse tamanho. O cara atrás do gol poderia ter ajudado. Foi um erro grave", disse o técnico são-paulino, que conversou com a arbitragem no intervalo. "Mas não fui xingar, isso não existe mais. Acontece que era um jogo decisivo, estamos disputando um campeonato muito difícil para ganhar, para tirar diferença. Esse tipo de erro não dá para aceitar, porque foi muito grosseiro".
Ao contrário do comandante, o capitão Rogério Ceni se revoltou e reclamou acintosamente com Kléber Lúcio Gil, tanto que foi advertido pelo arbitro principal (Héber Roberto Lopes) antes do início do segundo tempo. Uma atitude que Muricy tentou evitar no vestiário, acalmando seus atletas."Um gol muda totalmente a maneira de jogar, a história do jogo. Nossos jogadores ficaram nervosos. Conversei com eles no vestiário, que não adiantava ficar nervoso. Estamos disputando o título. Tentei acalmar. É que o erro foi muito grave. Por mais que você fale, é difícil segurar", falou, não sem enaltecer a entrega de sua equipe pela vitória no Morumbi.
"Lutou, no segundo tempo dominou o Internacional. Os volantes nossos saíram mais para o jogo. É que foi um jogo duro, o Internacional veio muito preso lá atrás, não deu espaço, mas nosso time não deixou de brigar até o final", observou.
Apesar da luta, o São Paulo arrancou apenas o empate, com gol do atacante Luis Fabiano no começo da segunda etapa. O resultado deixa a distância para o Cruzeiro em quatro pontos, sendo que o time mineiro ainda tem um jogo a mais. O próximo compromisso dos comandados de Muricy será no domingo, diante do Palmeiras, novamente no Morumbi.
Técnico não joga a toalha
Muricy Ramalho se apegou à matemática simples e deixou o Morumbi sem dar o Cruzeiro como campeão. "A gente não vai baixar a guarda, não. É claro que está difícil. Faz tempo (que está difícil). A gente ainda tem a desvantagem de eles terem um time formado há dois anos, enquanto o nosso se formou durante o campeonato. Mas não vamos desistir", discursou o técnico, negando que a distância de quatro pontos para o time mineiro, que tem um jogo a menos, seja insuficiente para continuar na briga.
"Não distanciou muito, mesmo porque o Cruzeiro tem duas pedreiras agora", justificou, referindo-se às partidas fora de Belo Horizonte contra Santos e Grêmio, no domingo e na quinta-feira, respectivamente. "A matemática continua. Não está impossível, não. É claro que, em casa, era muito importante que a gente tivesse buscado o resultado, mas buscamos, os jogadores lutaram muito. Às vezes, não dá, como não deu".
Os próximos compromissos do São Paulo, entretanto, também podem ser chamados de pedreiras, afinal são clássicos. Depois de receber o Palmeiras no domingo, o vice-líder do Campeonato Brasileiro jogará contra o Santos, no dia 23, em Cuiabá, quando o Cruzeiro já terá igualado o número de jogos – nesta rodada, o adversário do líder será o Goiás, no Mineirão.
IG
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