Hossein Zohrevand |
A Medalha Presidencial da “Liberdade” já foi entregue 654 vezes entre 1963 e 2024, segundo o Serviço de Investigação do Congresso Americano. Martin Luther King Jr., Mata Angeliu e Madre Teresa de Calcutá fazem parte da lista de pessoas prestigiosas que receberam essa honraria. Messi foi o único entre os 19 homenageados que não se fez presente na festa de gala, nem enviou um representante para receber o prêmio das mãos do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que está prestes a deixar o cargo. Essa medalha é a máxima honra civil concedida pelo país americano. Messi alegou conflito de agenda, devido a compromissos assumidos na Argentina. Seu time, o Inter Miami, também deu sua versão, tentando assim ajudar o futebolista a sair-se bem dessa situação.
Na verdade, qual foi a real razão da ausência de Messi? Só o tempo dirá. Messi, como sabemos, é uma lenda que procura ser discreto, vivendo para a família, o futebol e a assistência social. Em um governo pálido e desidratado como o de Biden, no final de seu mandato, acredito que Messi não quis jogar suas cartas e dar a cara para abrilhantar esse salão, que, diga-se de passagem, tinha entre os dezenove agraciados pessoas um tanto controversas, como George Soros, Hillary Clinton e outros. Falam as más línguas que Messi talvez não quisesse entristecer o presidente argentino, Javier Milei… (nesse ponto, não creio). Uma coisa é certa: se essa celebração no apagar das luzes na Casa Branca já parecia sombria, sem a presença de Lionel Messi, ela se tornou ainda mais escura.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro