V ai começar o período de agitação na área política do Campinense. Depois da desclassificação do time na Série D do Campeonato Brasileiro e sem mais jogos oficiais marcados para o restante da temporada, a Raposa vive agora das agitações nos bastidores. Dessa vez, o ex-presidente do clube, Rômulo Leal, falou sobre o atual momento administrativo da Raposa, mas evitou falar em candidatura do grupo oposicionista a atual diretoria nas eleições marcadas para o fim do ano.
O ex-dirigente disse, inclusive, que vem conversando com outros ex-presidentes do clube para avaliar o fracasso que foi a temporada de 2017. Mas deixou claro que não quer se precipitar por ora.
– Nesse momento, o que eu posso dizer é que tenho conversado com outros ex-presidentes para fazer uma análise da gestão do presidente William Simões. É inegável que ele conseguiu bons resultados, mas é inegável também que foram sete anos onde o Campinense sempre acaba fracassando no segundo semestre. De toda forma, é cedo para falar em eleições – destaca.
Quanto ao atual presidente, William Simões, que está no cargo desde 2012, ainda não houve nenhum posicionamento oficial, nem com relação à temporada, nem com relação ao futuro do clube. Desde o começo da semana, a única informação que surgiu no Campinense é que a prioridade da diretoria seria encerrar os vínculos dos atletas que disputaram a Série D, o que já vem acontecendo, como confirmou o goleiro Glédson em entrevista recente.
As eleições para a diretoria executiva do Campinense estão marcadas para acontecer em dezembro. Mas, de acordo com o estátuto, é possível haver uma antecipação de até dois meses nesse prazo. O presidente que for eleito permanece no cargo pelo biênio 2018/2019.
Redação com globoesportes.com