“Ninguém sabe, ninguém viu”. O meia Marcelinho Paraíba, do Treze, ainda não se apresentou no Presidente Vargas e nem manteve contato com o seu advogado desde que soube da expedição do mandado de prisão, mas a defesa já entrou com um recurso para impedir a prisão do atleta por conta de atrasos no pagamento de uma pensão alimentícia a um filho de 9 anos.
Essa semana, o advogado Afonso Vilar, que representa o meia Marcelinho Paraíba, se pronunciou nesta terça-feira sobre o mandado de prisão expedido há 11 dias contra o jogador, mas que só veio a público na última sexta-feira. De acordo com o advogado, Marcelinho Paraíba deixou de manter contato com ele desde que soube da expedição do mandado de prisão, mas a defesa já entrou com um recurso para impedir a prisão do atleta.
Marcelinho Paraíba está afastado das atividades no Alvinegro de Campina Grande desde a última quarta-feira e não participou da vitória por 5 a 0 no último fim de semana, contra o Santa Rita de Alagoas, pela Série D do Campeonato Brasileiro.
Ex-jogador da seleção brasileira e de grandes clubes do futebol do Brasil – como Grêmio, São Paulo e Flamengo -, Marcelinho Paraíba teve, ao longo da sua carreira, vários episódios polêmicos. Mesmo na Alemanha, onde é ídolo do Hertha Berlim, essa fama já o acompanhava.
Na última sexta-feira (18), o juiz Cláudio Pinto Lopes, titular da Vara da Família de Campina Grande, expediu um mandado de prisão em desfavor do meio-campista do Treze. De acordo com a decisão do magistrado, o jogador está em atraso com o pagamento de uma pensão alimentícia.
O juiz determina que Marcelinho seja preso por 30 dias, em regime fechado, no Presídio Agnelo Amorim, o Presídio do Monte Santo, em Campina Grande. E ainda intima o Treze a descontar o valor devido diretamente no salário do atleta.
PB Agora