O futebol paraibano ainda comemora, em seus mais de 70 anos de existência, a convocação da sua primeira atleta para a Seleção Brasileira Feminina principal. O fato inédito ocorreu na segunda quinzena do mês passado e este feito atende pelo nome de Lucilene Firmino Meireles, 29 anos, graduada em Educação Física e personal trainer. A atleta é atacante do Botafogo Futebol Clube.
“Essa convocação para mim foi à realização de parte de um sonho. Sinto-me como se ao jogar e me destacar pelo meu Botafogo, tenha subido o início da minha escada de sonhos ao ser convocada. Sintome no meio da escada, aí dá mais forte, e agora é que começa mais uma batalha: atingir todas as metas que me foi exigido”, disse a atacante, acostumada em balançar as redes dos times adversários.
Detentora de três títulos paraibanos e duas artilharias do Campeonato Estadual de Futebol Feminino, Lucilene Meireles retornou a João Pessoa, após ficar entre os dias 21 e 26 de agosto passado em treinamentos, na Granja Comary, no Rio de Janeiro, residência oficial da Seleção Brasileira.
Mesmo na Paraíba, ela está em supervisão por parte da Comissão Técnica Brasileira. “Agora é que começa mais uma batalha: atingir todas as metas que me foi exigido enquanto estava lá. E meu objetivo é chegar lá no fim da escada e ficar por lá por muito tempo. Aí sim vou poder dizer que realizei um sonho quando eu vestir a amarelinha e defender o Brasil. Ao meu Estado e minha cidade, farei tudo isso ser possível com muito esforço e determinação, pois só eu sei o que passei e ouvi para está onde estou hoje. Tudo só me fortaleceu”, afirma a jogadora.
Natural de Santa Rita, porém, vivendo sua infância na zona rural de Cruz do Espírito Santo-PB, a dedicação de Lú Meireles com o futebol sempre teve tudo para da certo. Filha de doméstica, criada praticamente com avós, a natureza da zona rural sempre foi atração para sua convivência com a bola e jogando sempre entre os homens quando criança. Sua vida esportiva praticamente dita teve início quando Lú Meireles passou a integrar o Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil). “Foi nesta época onde minha vida esportiva começou. Passei a jogar vôleibol pelo PETI e logo fui convidada pelo então professor Ninho para jogar pelo time feminino da cidade”, relembra a atleta.
Redação com assessoria
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