Após o surgimento do novo coronavírus e a consequente crise causada pela pandemia, em pouquíssimo tempo o mundo mudou. No segmento do futebol, o impacto foi imediato com a paralisação das atividades. Isso por consequência também parou os cronistas esportivos. Na Paraíba a ACEPB – Associação Paraibana dos Cronistas Esportivos -, está aguardando o posicionamento da FPF e das autoridades de saúde do Estado, para orientar os seus filiados.
“Nós estamos esperando a definição da federação e dos órgãos de saúde em relação ao retorno do futebol, para que a ACEPB possa tomar as medidas de orientação e educação para os nossos colegas, porque nós vamos fiscalizar e ajudar no que for preciso e possível o nosso corpo de fiscais, para que os profissionais de imprensa possam desempenhar o seu papel, de forma consciente e segura, e ficarem imunes de pegar esse vírus que está assolando o nosso planeta e atrapalhando o andamento do futebol, em todo o mundo”, afirmou recentemente o presidente da entidade, Elialdo Silva. Ronaldo Belarmino, presidente da ACEP – Associação dos Cronistas Esportivos da Paraíba, que espera que tudo fique definido com clareza e a tempo de ser colocado em prática pelos profissionais de imprensa.
Segundo ele, a classe seja muito desunida, mas acha que é o momento de todos se unirem para cumprir o seu papel profissional, e ao mesmo tempo preservar a saúde deles e dos outros. “Nós vamos apoiar, dentro daquela estratégia que seja voltada para a imprensa, para os colegas que vão trabalhar nos jogos. A gente espera que a FPF defina tudo, porque nós não sabemos ainda como vamos proceder na cobertura dos jogos. Acho uma situação emergencial, a volta deste Campeonato Paraibano, porque vai diminuir muito as datas e achatar o calendário. O meu medo é que as coisas aqui na Paraíba são feitas na pressa, sem pensar na ideia da organização, mas vamos estar atentos a este detalhe. Vamos exigir o direito que a imprensa logicamente deve ter, para que os colegas possam trabalhar com tranquilidade e segurança, e vamos também fiscalizar bastante para que o protocolo médico seja cumprido”, disse Ronaldo.
Redação