Os desdobramentos da Operação Cartola podem causar uma reviravolta no Campeonato Paraibano de 2018. O Nacional de Patos, que ainda não foi citado na investigação, deve ir à Justiça pedir a anulação do torneio, com o argumento de as irregularidades apontadas no inquérito influíram diretamente em uma partida do clube, que acabou custando a classificação para a fase de mata-mata do torneio.
Além disso, o clube também pode requerer a redistribuição das vagas que o certamente ofereciam para a Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série D do Campeonato Brasileiro de 2019.
Após a implosão das polêmicas sobre compra de resultados no futebol paraibano, o presidente do Nacional de Patos, Alisson Nunes, garantiu que vai à Justiça tentar a impugnação da edição do estadual deste ano, a anulação do título do Botafogo-PB e a readequação das vagas destinadas à Paraíba na Copa do Nordeste, na Copa do Brasil e na Série D de 2019. Vale lembrar que, na competição, o Canário do Sertão teve que disputar o quadrangular contra o rebaixamento, e terminou na sétima colocação geral.
– É inevitável ficar longe dessa discussão. Principalmente porque tem muitos torcedores pedindo para que tomemos providências. Todo mundo viu que a classificação (do Botafogo-PB e do Sousa) estava encomendada e tudo o que os dirigentes fizeram para evitar a nossa. O CSP podia estar andando em campo que nós não iríamos ganhar. Ficou tudo muito claro e não existe margem para interpretações, só para certezas – afirmou Alisson Nunes.
O jogo a que o presidente do Naça se refere é o que o time fez contra o CSP no dia 25 de março, no José Cavalcanti, em Patos, pela penúltima rodada da primeira fase do Paraibano. Na ocasião, o Alviverde patoense teve um gol legal anulado quando a partida ainda estava empatada por 0 a 0. E, ao fim do jogo, o Tigre de João Pessoa venceu por 2 a 0, atrapalhando os planos do Canário de avançar para a segunda fase da competição.
Essa partida seria uma das várias influenciadas diretamente por um esquema de corrupção no futebol paraibano, que já vem sendo investigado há cerca de sete meses pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Segundo a Polícia Civil, o o vice-presidente de futebol do Botafogo-PB, Breno Morais, negociou a vitória do CSP com o então presidente da Comissão de Arbitragem de Futebol da Paraíba (Ceaf-PB) , José Renato Soares. O acordo pedia que o árbitro João Bosco Sátiro fosse escalado para a entre o Nacional de Patos e o Tigre e para que a sua atuação prejudicasse o clube sertanejo. E assim foi feito. O objetivo do dirigente era conseguir uma melhor posição na classificação para a fase seguinte, já que o Belo brigava diretamente com o Canário no Grupo A.
Redação com globoesportes.com
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