Os jogadores da seleção brasileira têm dado mostras quase que diárias em suas declarações de que não existe individualidade no grupo que vai iniciar a Copa do Mundo, na próxima terça-feira, contra a Coreia do Norte, em Joanesburgo. Porém, dois jogadores chegam à partida de estreia empatados na artilharia do Brasil na Era Dunga: Luis Fabiano e Robinho. Com 19 gols cada um, os dois vão travar uma batalha particular pelo posto de maior goleador da equipe.
Robinho estava a três gols de igualar a marca de Luis Fabiano antes dos dois amistosos de preparação para o Mundial, contra o Zimbábue e a Tanzânia. E o Rei das Pedaladas, que disputou 49 jogos com Dunga, não decepcionou. Nos dois confrontos, ele balançou a rede em três oportunidades. O Fabuloso, porém, passou em branco. Mesmo assim, o camisa 9 da seleção brasileira não desanima.
– Realmente estou passando por um jejum, mas para quem tem fome de gols, isso não vai atrapalhar em nada. Nos dois últimos jogos, o objetivo era outro. Fazer gol é bom para ter uma confiança, mas eu queria ver como eu me sentiria após a minha lesão. Não é a primeira e nem a última vez que eu fico sem fazer gols. Quando o primeiro sair, eu vou fazer vários – disse o Fabuloso, que já participou de 26 jogos sob o comando de Dunga.
Luis Fabiano está há cinco jogos sem marcar um gol pela seleção. A última vez em que balançou a rede foi no dia 5 de setembro de 2009, na vitória da seleção sobre a Argentina, em Rosario, por 3 a 1. Naquela ocasião, ele comemorou em duas oportunidades.
Mas Robinho também viveu a falta de gols na equipe comandada por Dunga. Ele ficou cinco jogos sem marcar em 2009 e só voltou a balançar a rede em 2010, no primeiro amistoso do ano, contra a Irlanda, em Londres. A seleção brasileira venceu por 2 a 0.
A partir do gol contra os irlandeses, o Rei das Pedaladas desandou a balançar a rede dos adversários. Nos dois jogos seguintes, ele marcou três vezes nos amistosos diante do Zimbábue e da Tanzânia. Agora, resta saber se a dupla estará afiada para levar a seleção brasileiro ao hexacampeonato mundial.
G1