No fim de semana do GP da Bélgica, os pilotos da Fórmula 1 aderiram à febre do “desafio do balde de gelo”. Desafiados por Felipe Massa, Daniel Ricciardo e Fernando Alonso levaram banho de água fria em pleno paddock de Spa-Francorchamps, na campanha que busca arrecadar fundos para a doença chamada esclerose lateral amiotrófica, e botaram também Lewis Hamilton na roda. Neste sábado, parece que São Pedro resolver entrar na brincadeira também e derrubou uma forte e gelada chuva na região durante o treino que definiu o grid de largada para corrida deste domingo.
E na fria e encharcada pista belga, ninguém conseguiu desafiar o líder do campeonato Nico Rosberg. O alemão da Mercedes, mais uma vez, mostrou concentração e perícia para anotar 2m05s591 e assegurar a pole position, sua sétima em 12 etapas em 2014. Seu companheiro de time, Hamilton, até ensaiou ameaçá-lo. Apesar de um erro na primeira curva, fazia um tempo melhor que Nico no setor 1. Mas o britânico não manteve o ritmo no longo circuito belga até o fim e terminou em segundo, com 2m05s819.
Sebastian Vettel foi o melhor piloto após a dupla da Mercedes, ficando em terceiro com 2m07s717, a longínquos dois segundos das poderosas Flechas de
Prata. Na sequência apareceram Fernando Alonso (Ferrari) e Daniel Ricciardo (RBR). Felipe Massa avançou com tranquilidade ao Q3, mas a Williams não mostrou na pista molhada um desempenho tão forte quanto na seca, e o brasileiro fechou em nono, com 2m09s178. Seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas, conseguiu ser melhor e marcou 2m08s049 que o credenciou ao sexto lugar no grid.
q1: 22 pilotos, 6 são eliminados
A chuva que atrapalhara a sessão livre da manhã voltou a cair forte pouco antes de começar o treino classificatório em Spa. No asfalto encharcado, Mercedes e Williams dominaram. Massa chegou a dar uma escapada de pista, mas se recuperou e fechou em terceiro, atrás de Rosberg e Hamilton, e logo à frente de Bottas. Menção honrosa para Vergne, que, dias depois de saber que está fora da STR em 2015, foi o quinto mais rápido no Q1. O destaque negativo ficou por conta de Hulkenberg, que acabou eliminado com sua Force India, e com Pastor Maldonado, que rodou e também não conseguiu tempo suficiente com sua Lotus. Chilton, Gutiérrez, Lotterer e Ericsson também caíram fora. Destaque positivo para Bianchi, que levou a limitada Marussia, mais uma vez, para o Q2.
q2: 16 pilotos, 6 são eliminados
Foi um Q2 sem surpresas. Os pilotos das cinco principais equipes avançaram para a superpole. Hamilton e Rosberg, mais uma vez, comandaram com a Mercedes. As Ferraris e as Williams se revezaram nas posições seguintes, com Alonso, Bottas, Raikkonen e Massa. RBR e McLaren fecharam os dez classificados, com Vettel, Magnussen, Ricciardo e Button, que conseguiu a vaga após o cronômetro zerar. Foram eliminados: Kvyat, Vergne, Pérez, Sutil, Grosjean e Bianchi.
A chuva deu uma trégua, mas para não correrem o risco de as condições climáticas piorarem, assim que o cronômetro disparou indicando o início do Q3, os pilotos foram para a pista. Vettel foi o primeiro a marcar tempo, com 2m08s141, mas logo foi superado por Rosberg, que anotou 2m05s698. Os demais pilotos fizeram primeiras voltas piores que os dois. Em sua segunda tentativa, Hamilton, mesmo errando na última curva, conseguiu fazer 2m06s395 e subiu para segundo.
Como já é de praxe, os competidores foram para os boxes colocar um jogo de pneus novos, para suas últimas tentativas de voltas rápidas. O britânico da Mercedes até começou bem sua volta, mas não conseguiu manter o mesmo pique até o fim e não foi capaz de superar a marca do companheiro. Mesmo com a pole praticamente assegurada, Rosberg ainda melhorou sei tempo para 2m05s591. Massa, que estava em décimo na maior parte do Q3, fez 2m09s178 e deixou Button para trás. Já seu parceiro de Williams, Bottas, conseguiu anotar 2m08s049 e subiu para sexto.
Globoesporte