O Sport se mostrou irreconhecível neste domingo. Frustrou os torcedores numa Arena de Pernambuco que registrou o maior publico da Arena de Pernambuco em jogo entre clubes. Longe de apresentar o futebol que o levou ao G6 da Série A, o time do técnico Vanderlei Luxemburgo perdeu por 2 a 0 num confronto direito na briga por vaga na Copa Libertadores de 2018. O resultado pode tirar o Leão do grupo dos seis melhores caso o Botafogo vença o Atlético-GO, a partir das 19h, em Goiás.
O apoio irrestrito da torcida na Arena não bastou para que o Sport iniciasse bem. O time não conseguiu desenvolver o seu jogo no primeiro tempo. Diante de um adversário desfalcado, mas com um meio-campo preenchido por três volantes e por mais um trio de atacantes que recompunha com eficiência, a criação rubro -negra era dificultada a todo instante. Já o Palmeiras sabia aproveitar os espaços da retaguarda pernambucana. Triangulava as melhores jogadas. Como consequência, Jean e Mayke poderiam ter aberto o placar, já aos três e dez minutos, respectivamente.
A superioridade do Verdão foi se tornando menos ampla à medida que o tempo corria. Principalmente por meio de bolas paradas, inclusive com uma série de quatro escanteios consecutivos, o Sport tentava reagir. Não aproveitou as infrações e continuava enlaçado na marcação adversário, embora tivesse mais posse de bola que no começo do duelo.
Os visitantes, por outro lado, souberam tirar proveito de um escanteio. Após cobrança aos 33 minutos, Bruno Henrique mergulhou de peixinho e encobriu Agenor: 1 a 0. O nervosismo bateu no Sport. Os erros de passes se acentuaram. Patrick deu a bola nos pés do adversário, e o Palmeiras puxou contra-ataque que terminou em Keno. Nos acréscimos, o ex-Santa Cruz ampliou a vantagem e fez questão de comemorar em direção à torcida do ex-rival.
Luxemburgo apostou em Mena na função de ponta depois do intervalo. Tirou o lateral Sander e colocou Rogério para ser mais uma arma na linha de frente da equipe. Mas a proposição de jogo do Sport no segundo tempo era mais inerente a um maior cuidado defensivo do Palmeiras que a qualquer mudança de postura sua. De falta, Diego Souza chegou a acertar uma bola na trave. André desperdiçou o rebote, de cabeça. O Rubro-negro não cessou os passes errados. A articulação era quase nula. Agenor ainda salvou dois chutes seguidos à queima-roupa.
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