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Técnico do Belo enfrenta dilema de escalação para o duelo contra o Remo neste sábado pela Série C

Foto: Cristiano Santos

O técnico Evaristo Piza se depara com um desafio considerável ao preparar o elenco do Botafogo-PB para a fase final da Série C do Campeonato Brasileiro. Com um plantel de mais de 30 jogadores à disposição, Piza tem quebrado a cabeça para definir a melhor formação para o confronto contra o Remo, marcado para as 17h30 deste sábado, no Mangueirão, pela primeira rodada do quadrangular do acesso.

Conhecido por sua estratégia de rodízio no elenco e pela adaptação às fraquezas dos adversários, Piza evitou repetir a mesma escalação nas 19 rodadas da primeira fase da competição. As mudanças foram mais frequentes no setor ofensivo, onde, com várias opções de meias e atacantes, o treinador procurou dar oportunidades a todos. Na defesa, por outro lado, as alterações foram geralmente motivadas por suspensões ou lesões.

Após a vitória por 2 a 0 sobre a Ferroviária no último fim de semana, Piza elogiou a atuação da equipe, destacando-a como modelo para o grupo, especialmente por terem superado um dos adversários mais fortes da competição, mesmo com desfalques. Ele também mencionou as boas atuações contra Tombense, Volta Redonda e Athletic como exemplos positivos.

– Este é o grupo mais comprometido que já comandei, com mais opções de reposição do que o de 2019. Estou enfrentando uma dificuldade boa, com 33 jogadores disponíveis para selecionar 23. Se eu escalar o time que venceu a Ferroviária, estará bem preparado para o jogo contra o Remo? E se eu deixar o Jô de fora, haverá críticas? Talvez. E se eu tirar o Joãozinho, que foi destaque contra a Ferroviária? Esses são os bons problemas que preciso resolver para ajudar, e não atrapalhar. Quero que o grupo entenda que farei o que for melhor para cada jogo – comentou Piza.

Mesmo com o Botafogo-PB terminando a primeira fase como terceiro melhor ataque (33 gols), segundo melhor mandante (21 gols) e terceiro melhor visitante (12 gols), Piza não se deu por satisfeito e fez várias mudanças ao longo da competição. A formação tática, que começou como um 4-3-3, evoluiu para um esquema com dois atacantes devido ao bom desempenho de Jô e Pipico, que ao lado de Joãozinho, formaram o trio mais utilizado na primeira fase.

As chegadas de Vinícius Leite e Sillas, que atuam como meias e pontas, acabaram reduzindo o tempo de jogo de alguns jogadores, como Will Viana, Gustavo Poffo e Paulinho, que têm visto menos oportunidades e, em algumas partidas, sequer são relacionados. Dudu Silva, que começou a temporada bem, também perdeu espaço após se lesionar em junho e ainda não voltou a atuar.

Com tantas opções e variáveis, a escolha de Piza para o confronto decisivo contra o Remo pode ser determinante para as ambições do Belo na reta final da Série C.

 

 

 

 

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