Os clubes paraibanos têm como todos sabem um aliado forte na luta pela volta do público aos estádios de futebol. É a Federação Paraibana de Futebol (FPF), liderada por Michelle Ramalho, que se posicionou em favor da retomada das torcidas às praças esportivas da Paraíba mesmo ainda em meio à pandemia do novo coronavírus, ainda em setembro do ano passado, ela já defendia essa postura. Questionados sobre os presidentes do Campinense Clube Phelipe Cordeiro e do Botafogo, Alexandre Cavalcanti, tem posicionamentos divergentes.
Essa semana Michele Ramalho se reuniu com o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), numa reunião com os presidentes do Treze, Campinense e Perilima, para tratar sobre o tema. Para, Phelipe Cordeiro, está muito satisfeito com a possibilidade e com o que foi decidido na reunião, mas acha que a reabertura não será tão imediata. “Nós saímos da reunião com o prefeito Bruno Cunha Lima muito satisfeitos, porque senti que a vontade dos clubes é também a vontade da prefeitura e do Ministério Público, desde que cumpramos um rígido protocolo. Mas, vamos aguardar ainda este protocolo da Prefeitura, a posição da CBF, via FPF, e por fim, a posição da Secretaria de Saúde do Estado. Porque de nada adianta se tivermos sinal verde e o secretário Geraldo Medeiros não concordar. Falam na possibilidade desta abertura ocorrer no clássico dos maiorais, mas como está muito próximo, não sei se será possível. Deus queira que até lá tudo esteja pronto e que possamos fazer o clássico com 20% da capacidade do estádio. Os clubes atravessam uma séria crise financeira e precisam muito das rendas para aliviar os cofres”, comentou.
Já Alexandre Cavalcanti, diz que está sempre em contato com o prefeito da capital para agilizar a decisão. “Desde a semana passada, nós temos conversado com o prefeito Cícero Lucena. Ele pretende abrir 20 por cento da capacidade do Estádio Almeidão, a partir de agosto. Eu vejo com bons olhos, porque existem aí os protocolos de segurança. Só poderão entrar no estádio as pessoas que estejam vacinadas, vai ter álcool, aferição de febre, as pessoas com máscaras e também mantendo o distanciamento. O problema é que quem tem que liberar é a CBF, e depois um alinhamento político entre Estado e Prefeitura, para que tudo dê certo”, disse o presidente do Belo.
Redação
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