Além da ameaça de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Vasco terá ainda que conviver com a pressão fora de campo após a derrota por 2 a 0 para o Goiás no Moacyrzão, em Macaé, na última quinta-feira (veja os lances no vídeo ao lado). Os protestos, que começaram ainda de madrugada com pichações aos muros de Sâo Januário, agora chegaram a campo. Na tarde desta sexta um grupo de aproximadamente 30 vascaínos foi à sede antes do treino. Mesmo com a segurança reforçada, eles circularam livremente pelo estádio, tentaram entrar no gramado sem sucesso e invadiram o vestiário atrás dos jogadores para uma conversa. O Cruz-Maltino é o 18ª colocado da competição e corre 55% de risco de rebaixamento, segundo cálculos do matemático Oswald de Souza.
– O clube tem segurança, mas dez homens não são capazes de conter 50 – disse Manuel Barbosa, vice de patrimônio do Vasco.
Depois, o grupo se encaminhou para a arquibancada e começou a hostilizar jogadores e imprensa. Porém, só os reservas foram a campo quase uma hora depois do horário do treinamento, previsto para começar às 15h30m (de Brasília). Os titulares fizeram um trabalho na academia, mas depois Marlone, Fagner, Fillipe Soutto e Henrique apareceram em público para dar voltas ao redor do gramado e acabaram xingados. Fogos de artifício foram lançados junto a gritos de ameaça em caso de derrota no clássico de domingo, contra o Botafogo. A polícia foi chamada, e um carro da PM estacionou dentro do campo. O diretor de futebol, Ricardo Gomes, e o técnico Dorival Júnior vão receber seis manifestantes para uma conversa no clube ao fim da tarde. A entrevista coletiva do dirigente foi cancelada em função dos acontecimentos.
Rafael Vaz foi o mais hostilizado, com gritos de "cachaceiro" e "paraíba". O zagueiro, contratado do Ceará em junho, ganhou a vaga de titular com boas atuações, mas logo perdeu espaço. A opinião de dirigentes é de que se trata de um jogador pouco firme na marcação, apesar da qualidade técnica. Além disso, chegou a integrantes da comissão técnica a informação de uma presença acima da aceitável em eventos noturno do Rio de Janeiro, assim como outros atletas. O defensor recentemente negou o fato.
Outro alvo da fúria dos torcedores foi Bernardo, chamado de "cachaceiro" e "viciado". O meia se recupera depois de passar por uma cirurgia no joelho esquerdo há pouco mais de cinco meses, mas os vascaínos ainda não esqueceram o caso da tortura de traficantes no Complexo da Maré em que o jogador esteve envolvido, segundo investigações da polícia. De acordo com a PM, o meia do Vasco teria sido agredido por causa de suposto envolvimento com Dayana Rodrigues, apontada como namorada do traficante Menor P e que foi atingida por sete tiros no complexo de favelas em abril. O atleta também negou o seu envolvimento.
A nove rodada do fim do campeonato, o Vasco está com 32 pontos, dois atrás do Coritiba, o primeiro clube fora da zona de rebaixamento. O Cruz-Maltino volta a campo neste domingo, às 18h30m (de Brasília), para enfrentar o Botafogo no Maracanã.
Os protestos em forma de música cantados pelos torcedores:
"Não é mole, não. Tem cachaceiro jogando no Vascão"
"Ô, ô, ô, ô, Bernardo é cheirador"
"Ê, ê, ê, ê, ê, se perder domingo a porrada vai comer"
GE
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