O Treze voltou a encostar no G-2 do Grupo 4 da Série D do Brasileiro. Mesmo jogando fora de casa, no Estádio Lacerdão, o Galo não se intimidou e venceu o Central de Caruaru por 1 a 0 na tarde deste domingo. O único gol da partida foi marcado no final do primeiro tempo, com Nonato. Estanciano, Central e Treze agora protagonizam uma briga muita acirrada pelas duas vagas da chave para a próxima fase.
O Central iniciou a rodada na liderança do Grupo 4, mas, com a vitória do Estanciano sobre o Goianésia ontem e a derrota para o Treze hoje, caiu para a segunda colocação. A Patativa está com 10 pontos, dois a menos que o líder. Já o Galo se manteve em terceiro, agora com 9 pontos e colado na zona de classificação.
Na próxima rodada, o Central de Caruaru folga. O time pernambucano só voltará a campo no dia 5 de setembro, quando enfrentará o Goianésia no Estádio Waldeir Oliveira. Já o Treze jogará no próximo domingo, em casa, também contra o time goiano. Essa partida está marcada para as 16h no Estádio Presidente Vargas, em Campina Grande.
Equilíbrio e gol no fim
Central e Treze fizeram um primeiro tempo equilibrado, sem grandes emoções. Isso até os 45 minutos, quando o Galo abriu o placar. Mas até aí, os dois times se alternaram em subidas ao ataque, quase sempre sem levar perigo aos goleiros adversários. Pelo lado dos donos da casa, Luquinhas foi o desafogo das jogadas ofensivas – passavam pelos seus pés as principais investidas do Central ao ataque. Já pelo time paraibano, André Beleza até forçou o goleiro Santos a fazer uma boa defesa, mas a postura da equipe era se fechar atrás e partir no contra-ataque.
O jogo seguia com o Central tendo mais posse de bola e o Treze tentando as arrancadas na velocidade. Mas foi em um lance de bola parada que os paraibanos abriram o placar. Aos 45, André Beleza cobrou escanteio pela direita. Mandou na cabeça de Nonato, que, com espaço, desviou e mandou para as redes. Estava definido o placar da primeira etapa.
Pressão do Central, resistência do Treze
Os times voltaram do intervalo para mostrar em campo um futebol parecido com o do primeiro tempo: o Central ficando mais tempo com a bola e buscando o gol – que seria o de empate – e o Treze bem postado atrás, tentando surpreender o adversário nas subidas rápidas ao ataque.
Os dois técnicos começaram a mexer nas equipes. O primeiro momento mais intenso da segunda etapa aconteceu apenas aos 22 minutos. Mas nada de gol ou quase gol. Fernando Guilherme, do Treze, fez falta dura em Vaninho, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. E, com um a menos em campo, o Galo se fechou ainda mais, chamando, mesmo sem querer, o Central para cima.
E a Patativa foi. Pressionou. Aos 30, quase empatou com Vaninho, que chutou de fora da área, mas o goleiro Léo fez excelente defesa. O Treze ia se segurando. E assustava nos contra-golpes. Foi assim que Preto quase ampliou para o Galo ao receber cruzamento de Téssio e bater no canto esquerdo de Santos, que salvou o Central. Mas o domínio era mesmo dos donos da casa. Dudu quase empatou aos 39, após receber de Anderson Paulista, mas mandou na rede pelo lado de fora.
Foi assim até o fim do jogo. O Central em cima, apertando, sufocando. Até os 48, quando Léo bateu roupa e espalmou um chute de Jean Batista; no rebote, Dudu desperdiçou uma chance incrível. Do outro lado, o Treze estava fechado atrás, se defendendo, se salvando. Melhor para o Galo, que segurou o resultado até o fim e acirrou a briga pela classificação.
Globoesporte.com
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