Vai acabar o Brasileirão. Depois de quase seis meses de bola rolando de Norte a Sul do Brasil, polêmicas, ameaças de greve e muita bola na rede, o torneio vai chegar ao final e com emoção!
Serão conhecidos os dois últimos rebaixados, um deles carioca, e quem se juntará a Cruzeiro e Grêmio na Libertadores do ano que vem.
A última rodada começa neste sábado com os únicos dois jogos que não valem nada. No Estádio do Maracanã, o Flamengo recebe o campeão Cruzeiro, que estará recheado de reservas. Longe dali, em Recife, o Corinthians visita o Náutico, na Arena Pernambucano. A partida marcará a despedida oficial de Tite no comando do clube.
Drama da degola!
No domingo, oito jogos completam a rodada e a briga contra o rebaixamento será o foco. Ponte e Náutico estão rebaixados. Vasco e Fluminense estão próximos de ser confirmados também. Um deles estará na Série B. Isto é fato. Mas a possibilidade da queda da dupla é bem grande.
O Vasco é o 17º colocado, com 44 pontos, e tem missão dura para evitar a degola. Os cariocas visitam o Atlético-PR, no Estádio Anacleto Campanella, em Curitiba, e precisam da vitória a todo custo. Além disto, dependem que Coritiba ou Criciúma percam suas partidas.
Já o Fluminense, 18º colocado, com 43 pontos, precisa de um pequeno milagre. Além de derrotar o Bahia, que não briga por mais nada, na Arena Fonte Nova, em Salvador, o Tricolor precisa torcer por derrotas de Vasco e Coritiba.
Principal alvo de mau agouro dos cariocas, o Coritiba também está com a corda do pescoço, mas pode escapar com derrota caso Fluminense e Vasco não vençam suas partidas. Caso contrário, o Coxa rebaixa os rivais se derrotar o São Paulo, no Estádio do Morumbi, em São Paulo.
Livres, mas…
Outros times ainda correm risco pequeno de rebaixamento. Caso de Criciúma (46 pontos), Inter (47 pontos) e Portuguesa (47 pontos). Eles só podem ser ultrapassados pelo Vasco. Desta forma, caso o cruzmaltino não derrote o Atlético-PR estarão livres. Os catarinenses encaram o Botafogo, enquanto o Colorado pega a Ponte e a Lusa recebe o Grêmio. Um simples empate os livra da degola.
Pela Liberta…
A luta pelas últimas vagas da Libertadores também movimentará o domingo. Serão quatro clubes lutando por duas vagas, que podem se tornar três caso a Ponte Preta derrote o Lanús, na próxima quarta-feira, e garanta o título da Copa Sul-Americana.
Dos quatro clubes o Atlético-PR é o que tem a missão mais fácil, na terceira posição do Brasileirão, com 61 pontos, uma vitória simples em casa, contra o Vasco, garante a classificação. Caso empate e o Goiás ganhe do Santos, a terceira colocação ficará com quem tiver o maior saldo de gols, uma vez que ambos ficariam com 17 vitórias.
O clube paranaense tem saldo 12 e o Esmeraldino sete. Já uma derrota, combinada com vitórias de dois dos três times que ainda lutam (Goiás, Botafogo e Vitória), tiraria o Furacão do G4, desde que seja ultrapassado por todos no saldo de gols.
Na quarta colocação, o Goiás estaria mais tranqüilo caso a Ponte Preta não pudesse “roubar” sua vaga na Libertadores, uma vez que o título da Macaca na Sul-Americana geraria uma vaga no maior torneio internacional.
Com 59 pontos, uma vitória em casa contra o Santos, garante um lugar no G4. Se o Atlético-PR também vencer, restará ao Goiás torcer contra a Ponte Preta na Sul-Americana.
Uma derrota ou empate, somados a vitórias de Botafogo ou Vitória, tiram até mesmo a quarta colocação do Verdão. Já caso perca e Botafogo ou Vitória empatem, o Goiás da adeus ao sonho da Libertadores.
Com 58 pontos, na quinta colocação, o Botafogo não depende apenas de si para ir até a Libertadores, além de precisar vencer o Criciúma, terá que torcer para o Goiás não vencer, ou o Atlético-PR perder, para chegar ao G4. Para chegar ao G3, precisará torcer pelos dois resultados.
O Vitória é o sexto colocado, também com 58 pontos, porém com cinco gols a menos de saldo que o time carioca.
Para chegar ao G4, o Vitória terá que passar pelo Atlético-MG, fora de casa e torcer por ao menos empates de Botafogo e Goiás. Caso queria chegar ao G3, terá ainda que torcer para uma derrota do Atlético-PR, tirando uma diferença de saldo de seis gols. (12 a 6).
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