Tudo caminhava para um 0 a 0 que deixaria os dois times em situação delicada. Mas uma falta boba de Tartá em Neto, aos 35 do segundo tempo, deu origem ao gol de cabeça de Schwenck. O arremate certeiro salvou as férias do Vitória e deixou o Atlético-PR em situação delicada (veja o vídeo com o gol). O 1 a 0 foi suficiente para tirar o time baiano da zona de rebaixamento, com oito pontos, pulando para a 14ª colocação. Já o Atlético-PR fica com sete, em 16º, podendo ir para o Z-4 neste domingo.
Na próxima rodada, depois da Copa, o Vitória enfrenta o Grêmio, dia 14 de julho, no Estádio Olímpico. Já o Atlético-PR recebe o Cruzeiro, no mesmo dia, na Arena da Baixada.
Furacão domina o primeiro tempo
Mesmo como visitante, foi o Atlético-PR quem dominou a etapa inicial, criando quatro chances de perigo. Na principal delas, aos 38 minutos, Paulo Baier recebeu livre na área e soltou a bomba. Para sorte de Viáfara, o chute saiu na direção do goleiro, que mesmo assim precisou se esforçar para espalmar.
O chute de Baier foi o auge de uma sequência que quase sempre tinha origem no setor esquerdo, com bons avanços de Márcio Azevedo. Beneficiado pelo esquema 3-5-2 de Paulo César Carpeggiani, o jogador tinha liberdade total para atacar, explorando os espaços deixados por Neto e Nino. A primeira chance surgiu desta forma, com Azevedo rolando para Branquinho. O meia adiantou demais a bola, facilitando a saída de Viáfara. Na segunda subida do ala pela esquerda, aos 23, Bruno Mineiro recebeu de Azevedo e rolou para Paulo Baier emendar de primeira, com muito perigo. A quarta grande chance do Furacão foi um chute longo de Bruno Mineiro, que acertou a trave.
Enquanto Viáfara sofria, o goleiro Neto era praticamente um torcedor do lado oposto. O Vitória só levou realmente perigo aos três minutos. Egídio buscou Ramon, que inteligentemente deixou a bola passar para Júnior. O atacante girou e obrigou Neto a fazer sua primeira e única defesa importante na etapa inicial.
Vitória volta mais ofensivo na segunda etapa
O segundo tempo deu logo de cara a impressão de que seria melhor para os donos da casa. Assim como na etapa inicial, a primeira grande chance foi do Vitória, com Elkeson chutando na trave. No rebote, Renan Oliveira emendou de primeira, com Neto finalmente aparecendo de novo para ajudar o Furacão.
A entrada de Renan Oliveira no lugar de Jonas, aliás, foi decisiva para que o Vitória passasse a jogar mais no campo adversário. O time passou a ter praticamente três atacantes, com Renan na direita, Elkeson na esquerda e Júnior centralizado. A zaga atleticana passava a ter com o que se preocupar.
A postura ofensiva, porém, dava espaços para contra-ataques do Furacão. E aos sete minutos o Atlético-PR só não abriu o placar por egoísmo de Fransérgio, o mesmo que completou um treino da seleção brasileira durante o período de preparação para a Copa do Mundo. O jogador arrancou com a bola dominada desde o círculo central, passou por dois marcadores e seguiu prendendo a jogada, enquanto Alex Mineiro pedia livre dentro da área. Reniê limpou o lance, para desespero do atacante do Furacão.
Três minutos depois, em novo contra-ataque, a polêmica da partida. Branquinho avançou pela esquerda, driblou Vanderson e foi derrubado pelo volante. O juiz não marcou o pênalti.
Aos 16, mais uma chance clara para o Furacão. Depois de um cruzamento da esquerda, Viáfara saiu mal e mandou a bola nos pés de Bruno Mineiro. O atacante chutou com força, o goleiro conseguiu um leve desvio, e a bola passou praticamente encostada na trave.
Vendo que o sofrimento do primeiro tempo estava de volta, o técnico Ricardo Silva decidiu ousar: tirou Ramon para a entrada de Schwenck. Como cartão de visita, o atacante arriscou um chute de fora da área aos 23. Mas a bola foi por cima do travessão, sem muito perigo. Pouco depois, aos 29, Schwenck errou um passe de letra, mas corrigiu rolando bem para Egídio na entrada da área. Para azar da torcida do Vitória, a bola caiu no pé direito do lateral, que mandou para fora.
Carpeggiani tentou voltar a pressionar no contra-ataque colocando Lisa no lugar do volante Valencia. Antes, já havia escalado Tartá na vaga de Bruno Mineiro. Em vez de levar perigo ao adversário, o ex-jogador do Fluminense fez a falta que decidiu a partida. Neto foi derrubado na direita. Elkeson cobrou a falta e Schwenck completou de cabeça, no canto.
Aos 45, Bruno Mineiro ainda teve ótima chance de empatar, mas jogou para fora, garantindo o alívio da equipe baiana.
g1
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