Clima tenso. Depois de sobreviver a uma tentativa de assassinato na Pensilvânia, Donald Trump estará na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee para aceitar sua terceira indicação presidencial consecutiva do Partido Republicano. Um forte esquema de segurança foi montado para o evento.
Uma reunião já marcada por um tipo de incerteza, com a escolha de Trump para a vice-presidência ainda um mistério, terá agora lugar sob a sombra de um dos mais chocantes atos de violência política da história americana moderna.
O que vai mudar por causa do tiroteio de sábado?
Muitas das questões que antecederam a tentativa de assassinato de sábado à noite desapareceram em grande parte, à medida que Trump, o presidente Joe Biden e os seus respetivos aliados se apressam a adaptar as suas campanhas ao novo cenário.
Investigadores procuram por pistas que podem ter levado Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, a tentar assassinar, no último sábado (13), o ex-presidente Donald Trump, candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos.
O FBI disse que estava investigando o caso como um possível ato de terrorismo doméstico, mas a ausência de um motivo ideológico claro por Crooks –morto a tiros pelo Serviço Secreto– alimentou teorias conspiratórias. O FBI disse acreditar que Crooks, que tinha materiais para fabricação de bombas no carro que dirigiu até o comício, agiu sozinho.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um pronunciamento na noite deste domingo (14) direto do Salão Oval da Casa Branca a respeito do atentado contra o candidato e ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
Esta é a terceira vez que Biden faz um pronunciamento direto do Salão Oval. A primeira vez foi em junho de 2023, para falar sobre a suspensão do teto da dívida dos EUA, e a segunda em outubro, para abordar a guerra na Ucrânia e no Oriente Médio.
Redação