Até o Papa Francisco entrou na onda do selfie. Neste domingo, depois da missa de Ramos, na Praça São Pedro, no Vaticano, o Santo Padre atendeu aos chamados de um grupo de brasileiros, saltou do carro e se aproximou. Foi alvo de tantos celulares que não sabia direito para onde olhar.
– Estávamos perto do altar, e ele estava indo embora. Comecei a gritar e ele veio. Quando chegou, brincou diante da minha gritaria: “não me morde, não me morde”. Eu o abracei, ri, não sabia se tirava foto, se filmava – conta a consultora de marketing Maristela Ciarrochi, de 35 anos, que fez parte da organização da JMJ ano passado e estava lá com outros 24 brasileiros para entregar os símbolos da Igreja a jovens da próxima cidade sede, Cracóvia.
Papa Francisco, reconhecendo o grupo, perguntou qual era o próximo grande evento no Rio. Ele mesmo respondeu que era a Copa do Mundo e fez mais uma pergunta: “quem vai vencer?”.
– Ele falando e eu pedindo para ele olhar no celular – diverte-se Maristela: – Respondemos que o Brasil vai vencer e ele disse “não, não”. Sorriu, mas não falou nada da Argentina. Agradeceu, contou que estava feliz de estarmos ali e todo mundo fez selfie com ele. Ele não sabia pra onde olhar. Os seguranças ficaram desesperados. Foi simplesmente emocionante ver a simpatia do Santo Padre! Um momento único e um dos mais felizes da minha vida.
A consultora trabalhou três anos na organização da JMJ, mas nunca tinha ficado tão próxima de Francisco. E já programa uma nova selfie no próximo dia 24, na missa de ação de graças de José de Anchieta, que acontecerá na Igreja dos Jesuítas, em Roma:
– É lógico que vou tentar outra!
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