Categorias: Mundo

Colômbia nega entrada de avião espião na Venezuela

PUBLICIDADE

O ministro da Defesa da Colômbia, Gabriel Silva, negou nesta segunda-feira que seu país tenha violado o espaço aéreo venezuelano com uma aeronave não-tripulada, usada para espionagem, argumentando que seu país "não tem essa capacidade".

A acusação, feita no domingo pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, foi qualificada de falsa e infundada pelo ministro.

"Vai ver os soldados venezuelanos confundiram o trenó de Papai Noel com um avião espião", afirmou Silva em Bogotá.

A Colômbia argumenta que os aviões não tripulados do país têm autonomia máxima de 40 km e que são utilizados para a vigilância de torres de eletricidade e oleodutos.

No domingo, Chávez disse que o avião não-tripulado, de tecnologia americana, entrou na Venezuela para fazer espionagem.

"Era um pequeno avião, de dois ou três metros, controlado por controle remoto. Mas eles filmam tudo e até atiram bombas. Essa é a tecnologia ianque", disse Chávez, durante o programa dominical de rádio e TV Alô Presidente.

"Ontem (sábado) à noite ordenei: se um aviãozinho desses aparecer, derrubem-no!", acrescentou.

‘Agressão externa’

O novo atrito entre Caracas e Bogotá ocorre depois de o governo colombiano ter dito que está se preparando para uma "agressão externa" e anunciado o envio de reforços para uma base militar localizada na fronteira com a Venezuela.

Clique Leia mais na BBC Brasil: Colômbia reforça presença militar na fronteira com a Venezuela

Chávez, por sua vez, disse que esses movimentos de tropas colombianas na fronteira são parte dos "preparativos de agressão" à Venezuela por parte da Colômbia e dos Estados Unidos.

"Quase todos os dias dizem que eu estou preparando um ataque contra a Colômbia, mas são eles (Colômbia e Estados Unidos) que buscam uma desculpa para dizer que a Venezuela é o agressor."

"Não estamos preparando um ataque contra a Colômbia nem contra ninguém", acrescentou.

A crise entre os dois países vem aumentando desde que a Colômbia firmou um acordo militar com os Estados Unidos que permitirá a militares americanos ter acesso a sete bases militares em território colombiano.

Para o governo de Hugo Chávez, o acordo desestabiliza a região e é parte de um "plano de guerra" contra a Venezuela. Desde então, Chávez decidiu congelar as relações diplomáticas com a Colômbia e reduziu 70% do comércio bilateral com o país vizinho.

Já a Colômbia afirma que o acordo – que causou também preocupações em outros países da região, incluindo o Brasil – não prevê operações militares fora de seu território.

BBC

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Mais de 20 vereadores manifestam apoio e Dinho consolida caminhada rumo à reeleição na Mesa Diretora da CMJP

O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley, esteve reunido nesta segunda-feira (25)…

25 de novembro de 2024

Família de vítima anuncia recompensa de mil dólares para quem localizar Fernando Cunha Lima, foragido por abusos sexuais

Nesta segunda-feira (25), a família de uma das possíveis vítimas do pediatra Fernando Cunha Lima, …

25 de novembro de 2024

Líder do governo na ALPB, Chico Mendes confirma permanência de Dr. Eduardo na base e contabiliza até 25 deputados no grupo

O deputado estadual Chico Mendes (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB),…

25 de novembro de 2024

Fique em Dia com a Cagepa: negociação de débitos entra na última semana

Mais de 50 mil clientes já negociaram seus débitos na campanha Fique em Dia com…

25 de novembro de 2024

Aberto período de renovação de matrículas para alunos veteranos em escolas municipais de JP

A Secretaria de Educação de João Pessoa está com o período de renovação de matrículas…

25 de novembro de 2024

Veneziano e Nilda Gondim participam de inauguração de ala SUS na FAP

Senadores reafirmaram compromisso de apoio e destinação de emendas à instituição. O Hospital da Fundação…

25 de novembro de 2024