O médico Conrad Murray foi declarado culpado nesta segunda-feira (7) do processo em que era acusado do homicídio culposo de Michael Jackson. Ele foi condenado a quatro anos de prisão.
A sentença foi lida por Sammie Benson auxiliar da Corte de Los Angeles duas horas após o júri ter chegado a um veredicto unânime. A decisão, que estava programada para sair às 19h, atrasou por conta do próprio Murray, que estava com a família em Santa Monica e demorou para chegar ao tribunal, no centro de Los Angeles. Ele ouviu a sentença acompanhado da mãe e de Nicole Alvarez, sua namorada.
Já os familiares de Jackson, como seus pais e irmãos, compareceram ao local antes das 18h45. A decisão foi comemorada por fãs de Jackson, que acompanharam tudo do lado de fora da Corte de Los Angeles.
Os jurados começaram a deliberar a partir das 14h30, três dias depois da primeira deliberação. No dia 3 de novembro, tanto a promotoria quanto a defesa apresentaram seus argumentos finais.
Sete homens e cinco mulheres que compuseram o corpo de jurados foram reunidos para decidirse o médico de 59 anos era ou não responsável legal pela morte de Michael Jackson, causada por intoxicação aguda de propofol. O cardiologista era médico pessoal do cantor, a quem administrava diversos sedativos, entre eles o anestésico propofol, para combater sua insônia.
Na manhã de 25 de junho de 2009, Murray administrou o anéstico após outros medicamentos não surtirem efeito durante a noite. Após se ausentar do quarto de Jackson, ele o encontrou aparentemente sem vida. O rei do pop tinha 50 anos.
G1