O Twitter anunciou nesta segunda-feira (25) que fechou um acordo definitivo para ser comprado pelo homem mais rico do mundo, Elon Musk, numa transação estimada em US$ 44 bilhões (cerca de R$ 215 bilhões).
O negócio deve ser concluído ainda neste ano: precisa da aprovação formal dos acionistas da empresa e dos órgãos regulatórios.
Fundada em 2006, a plataforma tem mais de 217 milhões de usuários mensais.
Com a compra, segundo o Twitter, a companhia passa a ser uma companhia de capital fechado. Isso significa que a empresa não vai mais oferecer suas ações na bolsa.
Pelo acordo, os acionistas vão receber US$ 54,20 em dinheiro por cada ação comum, o que significa um prêmio de 38% sobre o preço dos papéis em 1º de abril. Após o anúncio, as ações da companhia operam em alta de 6% no mercado.
Fundador da empresa de transporte aeroespacial SpaceX e da fabricante de carros elétricos Tesla, Musk é um usuário frequente do Twitter e prometeu melhorias na rede social após a aquisição.
“Quero tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando bots de spam e autenticando todos os humanos”, afirmou em comunicado sobre a aquisição.
Segundo o bilionário, a rede social tem um “potencial tremendo” e deve ser uma espécie de “arena” de defesa para a liberdade de expressão.
“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento e o Twitter é a praça da cidade digital onde assuntos vitais para o futuro da humanidade são debatidos”, dissse Musk.
Parag Agrawal, atual presidente-executivo da rede social, também adotou tom otimista para falar do momento. “O Twitter tem um propósito e relevância que impacta todo o mundo. Estou profundamente orgulhoso de nossas equipes e inspirado por um trabalho que nunca foi tão importante”, afirmou.
Agrawal é o sucessor de Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter, que deixou o comando da plataforma em 2021.
G1