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Empresa de Musk está autorizada a testar chips cerebrais em humanos nos EUA

A Neuralink, startup de neurotecnologia cofundada por Elon Musk, está oficialmente aprovada pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), a realizar estudos clínicos usando implantes cerebrais em humanos.

“Este é o resultado de um trabalho incrível da equipe Neuralink em estreita colaboração com o FDA e representa um primeiro passo importante que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, celebrou a empresa na quinta-feira, 25, pelo Twitter.

De acordo com informações da CNBC, a extensão do estudo aprovado ainda não é conhecida e o recrutamento de pacientes para o ensaio ainda não está aberto. A ideia, no entanto, será tratar doenças graves – consideradas sem cura.

Ainda segundo a publicação, a empresa, fundada em 2016, está construindo um implante cerebral intitulado de “Link”, que visa ajudar pacientes com paralisia severa a controlar tecnologias externas usando apenas sinais neurais.

Ou seja, aqueles que sofrem de doenças degenerativas graves, como ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), podem eventualmente recuperar a capacidade de se comunicar com seus entes queridos movendo cursores e digitando com suas mentes.

Neuralink no alvo das investigações

Vale dizer que, conforme publicou a Reuters, a Neuralink é alvo de investigação por possíveis violações da Lei de Bem-Estar Animal norte-americana.

Funcionários disseram a agência que no último ano a empresa estaria apressando e estragando cirurgias em macacos, porcos e ovelhas, resultando em mortes desnecessárias dos animais, enquanto Musk pressionava a equipe para receber a aprovação do FDA.

Deputados dos Estados Unidos também pediram uma investigação para apurar se a composição de um painel que supervisiona os testes em animais na Neuralink contribuiu para experimentos malsucedidos.

Além disso, o Departamento de Transporte está investigando se a startup transportou ilegalmente patógenos perigosos em chips removidos de cérebros de macacos sem medidas de contenção adequadas.

CNN

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