O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou, nesta terça-feira, que seu país apoia a restituição do presidente eleito de Honduras, Manuel Zelaya, ainda que o líder do país centro-americano tenha adotado medidas antiamericanas antes de ser afastado do cargo, no último dia 28.
Em Moscou, onde realiza uma visita oficial, Obama afirmou: ”Os Estados Unidos apoiam a restituição do presidente democraticamente eleito de Honduras, apesar de ele ter fortemente se oposto a políticas americanas".
"Nós o fazemos não porque concordemos com ele, mas porque respeitamos o princípio universal segundo o qual as pessoas devem escolher os seus próprios líderes, quer concordemos com eles ou não", afirmou.
A administração americana apoiou Zelaya, um fazendeiro rico que se elegeu com uma plataforma de centro-direita, mas que deu uma guinada gradual para a esquerda, associando-se ao bloco Alba (Alternativa Bolivariana para os Povos da Nossa América), a aliança comercial comandada pela Venezuela de Hugo Chávez.
Mediador
Ainda nesta terça-feira, Zelaya, que está em Washington, se encontrou com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Após a reunião, Hillary anunciou que o presidente da Costa Rica, Óscar Arias, atuará como medidador internacional para tentar pôr fim à crise em Honduras.
O nome de Arias, de acordo com Hillary, contou com a aprovação tanto de Zelaya como de Roberto Micheletti, o ex-presidente do Congresso hondurenho que assumiu a Presidência do país de forma interina após a deposição de Zelaya.
Hillary também conclamou ambas as facções hondurenhas a terem calma e a evitar atos de violência.
Protestos
No domingo passado, manifestantes e forças do Exército de Honduras se enfrentaram nas imediações do aeroporto Toncontin, deixando ao menos uma pessoa morta, Isis Obed, um jovem de 19 anos.
Os manifestantes aguardavam o retorno de Zelaya, que viajou a bordo de um avião cedido pela Venezuela, mas não obteve autorização para pousar em solo hondurenho.
Zelaya teria manifestado intenção de retornar a Honduras, mas os Estados Unidos, assim como outros países que condenaram a sua deposição, têm persuadido o líder deposto a adiar seu regresso, enquanto a situação Honduras continuar tensa.
Na segunda-feira, o presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, disse, em um pronunciamento em cadeia nacional, apoiar o encontro entre Zelaya e Hillary e as tentativas da secretária de Estado de encontrar uma solução negociada para o impasse em Honduras.
Micheletti, no entanto, acrescentou que gostaria que a secretária de Estado "confirme para o senhor Zelaya que a democracia e a segurança são tão importantes para nós como para os Estados Unidos".
Manifestantes a favor do governo interino e ativistas pró-Manuel Zelaya voltaram às ruas de Tegucigalpa nesta terça-feira, em manifestações realizadas em diferentes pontos da cidade.
O aeroporto Toncontin, da capital hondurenha, permanece fechado desde o domingo.
Algumas companhias aéreas devem retomar seus voos a partir desta quarta-feira, mas a American Airlines, por exemplo, só passará a realizar voos partindo de Tegucigalpa ou tendo a cidade como destino final no sábado.
BBC
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