britânico Peter Sutcliffe, conhecido como ‘estripador de Yorkshire’, vai passar o resto da vida na cadeia, decidiu nesta sexta-feira (16) um tribunal superior em Londres.
Ele havia sido condenado em 1981 a 20 penas de prisão perpétua por ter matado 13 mulheres, a maioria delas prostitutas, sempre a golpes de faca, martelo ou chave-de-fenda. Ele também tentou matar sete outras, sempre em Yorkshire e na região da Grande Manchester, no norte da Inglaterra.
Sua primeira vítima, Wilma McCann, de 28 anos, foi morta em 30 de outubro de 1975 em Leeds. Os crimes sucederam-se até 1981, quando ele foi preso durante uma blitz policial de rotina.
Sutcliffe, que mudou seu sobrenome para Coonan, tem 63 anos e já passou quase 30 anos preso em tratamento psiquiátrico. Atualmente, ele está em Broadmoor, num hospital de alta segurança, para onde foi transferido em 1984, sofrendo de esquizofrenia paranoide.
O ex-caminhoneiro, nascido em Bradford apelou para ter chance de ir a liberdade condicional após o fim deste período, mas o pedido foi negado nesta sexta.
O psiquiatra Kevin Murray, encarregado do caso de Sutcliffe desde 2001, disse em um relatório de 2006 que o risco de ele reincidir é baixo.
Mas, segundo o ex-policial John Stainthorpe, que trabalhou neste caso, é comum pacientes aparentemente calmos voltarem a cometer crimes depois de voltar à liberdade.
Richard McCann, cuja mãe foi morta pelo ‘estripador’, apoiou a decisão em entrevista à TV local. "Estou aliviado com o julgamento", disse.
G1