O Exército e as milícias leais ao presidente da Síria, Bashar al Assad, estão a 25 quilômetros da cidade de Palmira, após recuperar parte do terreno perdido para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que retomou esta cidade em dezembro do ano passado.
Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, os combates foram retomados depois da meia-noite na região de Al Bayarat, no leste da província central de Homs, onde fica Palmira.
A agência oficial de notícias síria, a "Sana", informou que forças de Damasco haviam conseguido o controle das fazendas de Al Kalabiya e tinham imposto grandes perdas aos "terroristas do Daesh" (acrônimo em árabe do EI).
O EI retomou Palmira, cujas ruínas greco-romanas são Patrimônio Mundial da Unesco, no dia 11 de dezembro, dias após lançar uma ofensiva contra posições do Exército no leste de Homs, na fronteira com o Iraque.
A primeira vez que os jihadistas conquistaram a cidade foi em 20 de maio de 2015, mas foram expulsos dez meses depois pelos soldados sírios, apoiados pela aviação russa.
Palmira foi nos séculos I e II d.C. um dos centros culturais mais importantes da época e ponto de encontro das caravanas na Rota da Seda, que atravessavam o deserto do centro da Síria.
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