Nesta quarta-feira, o deputado republicano George Santos, filho de brasileiros, foi detido pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Santos, acusado de fraude, lavagem de dinheiro e roubo de fundos públicos, se entregou em um tribunal de Nova York, após ter sido convocado a depor.
George Santos, de 34 anos, foi eleito para a Câmara de Deputados dos EUA em novembro do ano passado, pelo Partido Republicano. Sua eleição foi notável, uma vez que ele se tornou o primeiro republicano abertamente gay a conquistar um assento no órgão legislativo do país.
No entanto, pouco após sua eleição, o jornal “The New York Times” e outros veículos de comunicação expuseram o fato de que Santos havia falsificado grande parte de seu currículo, incluindo detalhes sobre sua vida pessoal e profissional, além da trajetória de sua mãe.
Embora tenha admitido as mentiras, Santos minimizou o caso e se recusou a renunciar ao cargo. Na terça-feira, promotores federais formalizaram as acusações criminais contra ele. As acusações incluem sete acusações de fraude eletrônica, três acusações de lavagem de dinheiro, uma acusação de roubo de fundos públicos e duas acusações de mentir à Câmara dos Deputados.
Uma comissão da Câmara dos Deputados também está investigando as acusações contra Santos. Após a detenção desta quarta-feira, o líder republicano na Câmara tomará medidas adicionais em relação ao caso.
Segundo o “The New York Times”, Santos poderá ser liberado mediante o pagamento de fiança, desde que se comprometa a comparecer ao tribunal sempre que solicitado.
As mentiras contidas no currículo de Santos incluem afirmações de que ele possuía diplomas da Universidade de Nova York e do Baruch College, embora nenhuma das instituições tenha registro de sua frequência. Ele também afirmou ter trabalhado nos bancos Goldman Sachs e Citigroup, além de alegar ser judeu e que seus avós escaparam dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Outra inverdade foi a declaração de que sua mãe era uma das sobreviventes do atentado às Torres Gêmeas de Nova York em 2001.
Além das informações falsas, Santos não havia divulgado publicamente que foi casado com uma mulher por vários anos, até 2019.
O caso de George Santos despertou uma série de questionamentos sobre a verificação de informações em campanhas eleitorais nos Estados Unidos e a responsabilidade dos candidatos em apresentar fatos verdadeiros sobre suas trajetórias pessoais e profissionais.
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