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Iêmem também começa a viver revolta popular contra ditador

Um poderoso general ligado ao presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, expressou seu apoio nesta segunda-feira (21) à manifestação pró-democracia, exigindo que o governante, há 32 anos no poder, deixe a Presidência. "Nós anunciamos nosso apoio pacífico para a revolução pacífica dos jovens e suas demandas e cumprimos nosso dever … de garantir a segurança e a estabilidade na capital", disse o general Ali Mohsen em uma entrevista ao canal ‘Al Jazeera’.

Comandante militar da zona noroeste do Iêmen, o general fez referências a demissões recentes de figuras políticas e militares, mas não chegou a anunciar sua própria renúncia.

Tanques do Exército cercaram na manhã desta segunda-feira o palácio presidencial em Sanaa, com a presença de dezenas de blindados. Segundo a rede de TV ‘Al Arabiya’, o presidente disse que tem o apoio da maioria da população e que ‘resistirá’.
 

Ele é o primeiro militar de alta patente que se une aos protestos contra o regime do presidente Ali Abdullah Saleh, que se intensificaram no fim de semana após a morte de 52 manifestantes na Praça de la Universidade.

Os embaixadores do Iêmen na Arábia Saudita e Kuwait, Mohammad Alí al Ahwal e o xeque Khaled Rajeh, respectivamente, também se somaram aos protestos contra o presidente Ali Abddulah Saleh.

Mais cedo, o governador de Aden, a segunda maior cidade do Iêmen, Ahmad Qaatabi, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (21), em um momento de muitas demissões no país.

Aden está na vanguarda dos protestos contra o presidente Ali Abdullah Saleh. Várias pessoas morreram nesta cidade em ataques das forças de segurança desde o início das manifestações, no fim de janeiro.

Nesta segunda-feira, dezenas de oficiais do Exército iemenita se uniram aos protestos contra o regime, segundo os manifestantes reunidos na Universidade de Sanaa. O chefe de Estado destituiu o governo no domingo.
 

 

R7

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