As negociações diretas entre israelenses e palestinos para tentar um acordo de paz para o Oriente Médio recomeçaram nesta terça-feira (14) no Egito, sob mediação da secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton.
O encontro ocorre em Sharm el-Sheikh, com a presença do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, e do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu apertaram as mãos diante da chefe da diplomacia dos Estados Unidos.
Esta é a primeira reunião entre os dois governantes desde a retomada, no dia 2 de setembro em Washington, das negociações diretas, que estavam congeladas desde a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza em dezembro de 2008.
‘Obstáculos imediatos’
Nesta segunda, os Estados Unidos admitiram a existência de "obstáculos imediatos" no recente diálogo de paz entre Israel e os palestinos, estimando que haverá um "período decisivo" nas próximas semanas.
"Enfrentamos obstáculos imediatos, que esperamos resolver nas duas próximas semanas", declarou Philip Crowley, porta-voz do departamento de Estado.
O fim do congelamento parcial das colonizações judaicas segue programado para o dia 26 de setembro e os palestinos já advertiram que tal decisão sepultará o diálogo direto que acaba de ser retomado.
O presidente americano, Barack Obama revelou na semana passada que pediu a Netanyahu que prolongue a moratória sobre as colonizações.
Sem citar este caso em particular, Crowley disse hoje que "para superar os desafios imediatos" as duas partes deverão "adaptar às posições que já adotaram publicamente sobre os temas essenciais".
G1