O presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama, telefonou nesta segunda-feira (18) para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e se colocou à disposição do Brasil para cooperar com a ajuda humanitária Haiti, que foi atingido por um terremoto de magnitude 7, na última terça-feira (12).
Segundo informações da assessoria da Presidência, Lula disse a Obama que a missão brasileira no Haiti está sobrecarregada e que “não pode cuidar de tudo”. O telefonema durou cerca de 15 minutos.
Segundo relato dos assessores, Lula disse que em teoria a distribuição de água e alimentos é de responsabilidade dos haitianos, mas é preciso ver se eles têm condições de fazer essa tarefa. O presidente sugeriu a Obama que é preciso fazer uma coordenação entre os dois países para que Minustah (missão de paz da Organização das Nações Unidas no Haiti) “não deixe de cumprir suas responsabilidades com a ONU”.
A assessoria do Palácio do Planalto informou ainda que Obama disse que Brasil e Estados Unidos têm que se manter unidos, “porque são os dois que têm a maior força militar na área e os dois comandantes [militares] se dão bem e o Brasil tem vantagem de conhecer a geografia, a população e os costumes locais”, disse o norte-americano segundo os assessores.
O presidente dos Estados Unidos sugeriu ainda que Brasil, Estados Unidos e Canadá devem liderar a comunidade de doadores junto com outros interessados. Obama lembrou que os ministros de Relações Exteriores têm uma reunião marcada para o próximo dia 25, no Canadá, e que essa seria uma boa oportunidade para coordenar as ações de ajuda ao Haiti.
O norte-americano afirmou também que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, quer realizar uma reunião entre presidentes na ilha Martinica, território francês no Caribe. Lula disse a Obama que está disposto a participar de qualquer reunião sobre o Haiti, mesmo que precise mudar sua agenda, “pois o Haiti precisa de ajuda”, segundo relataram os assessores.
Obama disse a Lula que instruirá sua equipe a manter o diálogo com os brasileiros, porque o “Brasil é o principal parceiro dos Estados Unidos nessa questão”, segundo relato dos assessores do Planalto.
Recursos
O Ministério do Planejamento divulgou nota nesta segunda-feira (18) afirmando que o valor final da contribuição do Brasil para o socorro aos atingidos pelo terremoto no Haiti será de R$ 35 milhões. A quantia supera os US$ 15 milhões (cerca de R$ 26 milhões) anunciados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dia após a ocorrência dos tremores naquele país.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo ampliou em quase R$ 10 milhões o orçamento colocado à disposição do Itamaraty para viabilizar a implementação de ações de cooperação e de projetos humanitários no Haiti. “O governo brasileiro poderá vir a contribuir mais com o Haiti”, explicou a assessoria do Itamaraty. A quantia será liberada por meio de uma Medida Provisória, prevista para ser editada ainda esta semana.
Além de anunciar verbas para o Haiti, o Brasil informou que tem condições de dobrar o efetivo militar no país da Amércia Central. Atualmente, há 1.266 militares brasieiros na ilha. A decisão, no entanto, dependeria de aprovação no Congresso Nacional, além do aval da Organização das Nações Unidas (ONU).
Mortos
Também na noite desta segunda, o comando do Exército em Brasília confirmou a morte do coronel João Eliseu Souza Zanin, que estava entre os quatro militares desaparecidos desde o dia 12 de janeiro, quando o terremoto devastou o Haiti.
Zanin é o 17º militar brasileiro morto na catástrofe. "O coronel estava ligado ao gabinete do comandante do Exército e encontrava-se no Haiti participando de reuniões de coordenação de pessoal, diz a nota.
O presidente dos Estados Unidos sugeriu ainda que Brasil, Estados Unidos e Canadá devem liderar a comunidade de doadores junto com outros interessados. Obama lembrou que os ministros de Relações Exteriores têm uma reunião marcada para o próximo dia 25, no Canadá, e que essa seria uma boa oportunidade para coordenar as ações de ajuda ao Haiti.
O norte-americano afirmou também que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, quer realizar uma reunião entre presidentes na ilha Martinica, território francês no Caribe. Lula disse a Obama que está disposto a participar de qualquer reunião sobre o Haiti, mesmo que precise mudar sua agenda, “pois o Haiti precisa de ajuda”, segundo relataram os assessores.
Obama disse a Lula que instruirá sua equipe a manter o diálogo com os brasileiros, porque o “Brasil é o principal parceiro dos Estados Unidos nessa questão”, segundo relato dos assessores do Planalto.
Recursos
O Ministério do Planejamento divulgou nota nesta segunda-feira (18) afirmando que o valor final da contribuição do Brasil para o socorro aos atingidos pelo terremoto no Haiti será de R$ 35 milhões. A quantia supera os US$ 15 milhões (cerca de R$ 26 milhões) anunciados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva um dia após a ocorrência dos tremores naquele país.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o governo ampliou em quase R$ 10 milhões o orçamento colocado à disposição do Itamaraty para viabilizar a implementação de ações de cooperação e de projetos humanitários no Haiti. “O governo brasileiro poderá vir a contribuir mais com o Haiti”, explicou a assessoria do Itamaraty. A quantia será liberada por meio de uma Medida Provisória, prevista para ser editada ainda esta semana.
Além de anunciar verbas para o Haiti, o Brasil informou que tem condições de dobrar o efetivo militar no país da Amércia Central. Atualmente, há 1.266 militares brasieiros na ilha. A decisão, no entanto, dependeria de aprovação no Congresso Nacional, além do aval da Organização das Nações Unidas (ONU).
Mortos
Também na noite desta segunda, o comando do Exército em Brasília confirmou a morte do coronel João Eliseu Souza Zanin, que estava entre os quatro militares desaparecidos desde o dia 12 de janeiro, quando o terremoto devastou o Haiti.
Zanin é o 17º militar brasileiro morto na catástrofe. "O coronel estava ligado ao gabinete do comandante do Exército e encontrava-se no Haiti participando de reuniões de coordenação de pessoal, diz a nota.
G1
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