A NASA encontrou 219 candidatos a exoplanetas, ou seja, planetas que orbitam estrelas que não sejam o Sol. Entre eles, dez têm quase o mesmo tamanho que a Terra e estão nas zonas habitáveis de suas estrelas, o que faz com que tenham chances de possuirem condições para vida. A descoberta foi feita a partir da observação que o telescópio Kepler fez de uma parte da constelação de Cisne, que fica a onze anos-luz da Terra.
O anúncio foi na manhã desta segunda-feira (19) da Conferência Científica Kepler, no Centro de Pesquisa Ames, no Vale do Silício, no estado americano da Califórnia. A descoberta faz parte da missão Kepler, que tem como objetivo "explorar a estrutura e diversidade de sistemas planetários".
A partir dos novos candidatos, os pesquisadores da agência espacial americana descobriram que existem dois grupos diferentes de pequenos planetas: os rochosos de tamanho parecido com o da Terra e os gasosos menores que Netuno — poucos objetos que não se encaixam em nenhuma das duas categorias foram encontrados.
"Esse catálogo é a base para respondermos uma das perguntas mais importantes da astronomia: quantos planetas parecidos com a Terra existem na galáxia?", ressaltou a pesquisadora da missão Kepler, Susan Thompson, durante o anúncio. "Vemos esse estudo de classificação de planetas da mesma forma que biólogos identificam novas espécies de animais", afirmou Benjamin Fulton, autor de uma das pesquisas relacionadas à descoberta. "Encontrar dois grupos diferentes de exoplanetas é como descobrir que mamíferos e répteis são de diferentes espécies."
Missão Kepler
Conduzida pela agência espacial americana, a missão Kepler tem como objetivo principal "explorar a estrutura e diversidade de sistemas planetários". Segundo a NASA, o projeto também visa:
– Determinar a porcentagem de planetas grandes e terrestres que estão próximos a ou na zona habitável que uma variedade de estrelas
– Determinar a distribuição dos tamanhos e formas de órbitas dos planetas
– Estimar quantos planetas estão em sistemas de várias estrelas
– Determinar a variedade de tamanhos, massas e densidades de órbitas e planetas
– Identificar membros adicionais de cada sistema planetário usando novas técnicas
– Determinar as propriedades das estrelas desses sistemas planetários
Lançado em 2009, o telescópio Kepler se tornou o primeiro em uma missão da agência capaz de encontrar planetas do tamanho da Terra perto a ou em zonas habitáveis — distância na qual um objeto poderia ter água líquida ou superfície rochosa e, potencialmente, condições para vida.
Com a nova descoberta, a missão detectou mais de quatro mil candidatos a planeta, dos quais 2,3 mil foram confirmados. Destes, 50 candidatos a estarem em zonas habitáveis de suas estrelas, dos quais 30 foram confirmados nessas condições.
Revista Galileu
Na manhã deste sábado (28) um acidente de trânsito foi registrado na Avenida Edson Ramalho,…
Os ingressos para o aguardado confronto entre Madureira e Flamengo, que acontecerá no Estádio Amigão,…
O último Sabadinho Bom de 2024 vai ser no ritmo do samba sob o comando…
O Sistema Nacional de Emprego da Paraíba (Sine-PB), a partir desta segunda-feira (30), disponibiliza 1.061…
A temporada 2025 nos Estádios Almeidão, em João Pessoa, e Amigão, em Campina Grande, contará…
As apostas exclusivas para a Mega da Virada começaram em 18 de dezembro e podem…