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Obama diz que decisão de matar Bin Laden não lhe tirou o sono

Qualquer um que duvidar que os Estados Unidos deveriam ter matado Osama bin Laden precisa ter sua cabeça examinada, disse o presidente norte-americano Barack Obama em comentários transmitidos pela televisão no domingo.

Uma semana depois que a equipe secreta norte-americana matou Bin Laden em seu refúgio no Paquistão, Obama proclamou o sucesso e rejeitou ideias de que o líder da Al-Qaeda, que estaria desarmado, deveria ter sido capturado vivo.

Bin Laden teve o que merecia, disse Obama ao programa 60 Minutes da CBS News, em entrevista após uma semana de atenções focadas na missão que matou Bin Laden e as decisões arriscadas que estavam por trás dela.

"Apesar de estar muito nervoso sobre todo o processo, a única coisa pela qual não perdi meu sono foi a possibilidade de matar Bin laden", disse Obama.

"A justiça foi feita. E eu acho que qualquer um que duvide que o responsável pelo assassinato em massa em território americano não merecia o que aconteceu com ele, precisa ter sua cabeça examinada", afirmou.

Jim Messina, responsável pela campanha de Obama à reeleição em 2012, enviou um email para uma gigantesca quantidade de destinatários no domingo pedindo aos simpatizantes do presidente para assistirem à entrevista.

Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden – o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Três dias depois e ainda em meio resquícios de dúvidas sobre o fim de Bin Laden, a Casa Branca decidiu não divulgar as fotos do terrorista morto. Enquanto isso, Estados Unidos e Paquistão debatem entre si as responsabilidades e falhas na localização do líder da Al-Qaeda.
 

Reuters

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