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Opinião: Brasil, ponha a barba de molho!

Administrações políticas desastrosas de direita na América Latina, acompanhada, muitas vezes, por uma corrupção e opressão social assustadora, está transformando de uma maneira rápida e sinistra, a cara do nosso continente latino, o levando a uma fisionomia vermelha. A esquerda já domina 70% do nosso continente. O último em aderir o vermelho foi o Chile, um país rico em minerais, com uma população de dezenove milhões de habitantes, boa educação, excelente expectativa de vida, porém, nos últimos anos, descuidou-se das necessidades primárias do seu povo, levando sua população jovem e estudantil a um desespero incontrolável, partindo dos metrôs de Santiago, invadindo os centros acadêmicos, classe média e chegando às esquinas da periferia, com
grande alarido.

A revolta, na verdade, invadiu os quatro cantos da nação chilena, com violência e clamores por melhores dias, onde delinquentes e grupos anarquistas bem organizados nela se infiltraram. Impulsionados por meios não republicanos, a esquerda chega ao poder agitando principalmente a força jovem das escolas secundárias, universidades e as ruas. O Chile foi paulatinamente descendo ladeira através dos desgovernos e caindo de mãos beijadas no colo de uma esquerda com cara radical e impulsionada por forças exteriores.

Neste domingo, 19 de dezembro de 2021, o Chile acaba de eleger seu mais novo presidente, com ideias ultra esquerdistas, com ajuda aberta e declarada do partido comunista daquele país. Gabriel Boric, um jovem político de 35 anos, forjado nos movimentos estudantis de esquerda socialista, é quem irá presidir essa rica e linda nação andina pelos próximos quatro anos, ele obteve 55,9% dos votos, contra 44,1% de Kast, um republicano com uma mensagem confusa e antiquada aos ouvidos principalmente da juventude chilena. Ele não conseguiu, ainda que apoiado por forças econômicas poderosas, convencer as multidões de esquerda sedenta por um discurso que captara sua atenção.

Boric, o de esquerda, foi mais simples e claro em sua oratória. No momento adequado, ele soube mudar o rumo do seu discurso radical e captou a atenção da maioria do povo chileno. Boric perdeu no primeiro turno por uma pequena margem de votos para o seu contrincante, Kast, porém, levou o bolo no segundo turno. Os anéis da democracia estão saindo facilmente pelos dedos de seus líderes no nosso continente e indo parar nas mãos sedentas dos esquerdistas, que por certo, nesses próximos quatro anos, farão a festa implantando suas ideias socialistas-comunistas na economia, educação e em outros pilares importantes que formam a vitalidade sadia de uma nação livre e democrática, como é a chilena.

Nos bastidores, com certeza, há uma força global de esquerda bem organizada, disposta a invadir a privacidade democrática das nações livres e essas nações, como gatinhos mimados, estão caindo na arapuca do inimigo. A grande cartada da esquerda, com certeza, será dar o tiro certeiro nas eleições de outubro de 2022 no Brasil. A direita, em nosso país, não é bem diferente da direita até agora engolida pela perspicácia da esquerda voraz em países do nosso continente Latino Americano. A direita em nosso país, anda falando demais, gastando o tempo com picuinhas, enquanto isso a esquerda, na surdina, trabalha nos porões da política e no momento certo vem dando seu bote certeiro. Brasil, te cuida, abre bem os teus olhos, caso contrário, virás a derramar lágrimas, quando não haverá ninguém para te consolar!


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