Na verdade, o mundo grita por novos líderes, porém, a escassez continua. Parece até que o povo votante, que traz o poder nas mãos de fazer ressurgir novas lideranças, está estático, para não dizer, anestesiado no tempo e no espaço. Será desilusão com o modo como a política local e mundial vem se desenrolando nos cinco continentes nas últimas décadas? Ou desinteresse por uma meta que esses eleitores veem como não alcançável? Amnésia, indiferença, analfabetismo, moral, político, espiritual, acadêmico, ou qualquer outra coisa que você queira adjetivar, poderá ser explicado como verdade.
Nessa área de escolhas ajuizadas, quanto a homens e mulheres que devem preencher cargos de importância no nosso universo político, estamos a viver um verdadeiro caos. Queremos nos deter nesse artigo à escolha para presidência da república americana desse ano de 2024, cujo pleito se dará em novembro.
No momento, temos na direção da grande nação americana um octagenário em idade plena de aposentadoria, dirigindo essa nação. Aqui só não somamos a idade avançada do Joe Biden, como também o seu estado de cansaço mental e emocional. Aos olhos do eleitor sensato, o mesmo não apresenta nenhuma condição para assumir por mais quatro anos o destino dessa nação, porém, seu grupo de um modo néscio e insano, persiste nessa luta, ou seja, fazê-lo presidente por mais uma temporada à frente dessa poderosa nação, até o
mundo lá fora não entende e está assustado com essa determinação dos democratas.
Sabemos que Joe Biden, pertence ao partido democrata. No partido republicano, pôs a cara mais uma vez o sr. Donald Trump. Como sabemos, nas últimas eleições presidenciais o mesmo perdeu para o democrata, Joe Biden. Esperávamos que nesse período de quatro anos que antecederam novas eleições presidenciais, tivéssemos uma candidatura em ascendência que pudesse nos ser apresentada como uma nova opção à presidência, nada disso aconteceu, vem mais uma vez como um furacão o também quase octogenário Donald Trump, enfrentando vendavais com relâmpagos fortes e nos diz: olha eu aqui de novo!
Trump tem lá suas razões pessoais para montar nesse cavalo indomável e partir para a luta. Pessoalmente, creio que ele sente-se injustiçado pelo ocorrido nas últimas eleições presidenciais, da qual ele foi o perdedor, porém, sem aceitar a derrota. Como também pelo vislumbre do vazio não preenchido nesses quatro anos por novas lideranças.
Ron Di Santis, governador da Flórida, tinha cara de ser essa alternativa dentro do partido republicano, porém, de início atuou com infantilidade e foi devorado nas primárias de Iowa pelo Trump “Leão”. Di Santis fez suas malas e já voltou para seu habitat na Flórida. Para quem não sabe, Di Santis é cria politica do Donald Trump. Nikky Haley, ex-governadora da Carolina do Sul e embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas é atualmente a única rival dentro do partido republicano que insiste em enfrentar Donald Trump nas primárias, perdeu a mesma para Trump em Iowa e New Hampshire, quase sem fôlego tenta enfrentá-lo no dia 24 de fevereiro nas primárias de South Caroline, seu reduto eleitoral e cujo estado foi governado por ela.
As atuais pesquisas de opinião dão por certo sua derrota neste estado para Trump. Se ela vai resistir até o dia 24 de fevereiro, só os dias poderão dizer, no entanto, concretizando-se mais uma derrota sua, com certeza ela será carta fora do baralho, deixando Trump solto na estrada.
Agora em fevereiro, a Suprema Corte dos EUA decidirá se Donald Trump é elegível ou não para concorrer à presidência da república. Estamos à espera desse veredito para que esse lenga-lenga, de se pode ou não pode seja esclarecido. Sou um republicano consciente, esperei por uma alternativa a Donald Trump, dentro do partido republicano, se tudo caminhar para esse rumo, com certeza, votarei em Trump mais uma vez, por cima de troncos e barrancos. Não há alternativa, Joe Biden, tão pouco me convence. Deus salve a América!
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro