A tão esperada sexta-feira, 10 de janeiro, para o povo venezuelano está chegando. Nicolás Maduro (62 anos) tem por certo assumir mais um período de governo, defendendo sua vitória nas urnas da última eleição passada. Edmundo Gonzalez (75 anos) já se encontra com um pé na fronteira, afirmando que ele, sim, é o vencedor das últimas eleições presidenciais naquele país, com quase 70% dos votos. A Venezuela vive um caos em todas as áreas; mais de 7 milhões de seus cidadãos já fugiram da nação, buscando socorro em outros países, e os que ficaram vivem em extrema penúria, em sua maior parte.
90% da União Europeia e vários países da América Latina, unidos aos Estados Unidos, apoiam a afirmação de Edmundo Gonzalez e querem vê-lo assentado na cadeira presidencial. Dizem que há preparativos, tanto de um lado quanto de outro, para enfrentarem essa luta, tanto no campo do diálogo quanto em intervenções através de meios tecnológicos desconhecidos, podendo chegar até à luta armada. China e Rússia permanecem caladas, mas tendem a apoiar a ala de Maduro e seu grupo. Lula, que ofereceu tapete vermelho para Maduro subir a rampa do Palácio do Planalto, no momento oferece respostas pálidas, pois sempre foi esquerdista de carteirinha.
Rechaçamos qualquer ato de violência e esperamos uma transição de paz, tanto de um lado quanto de outro. Trump assume o governo americano no dia 20 de janeiro, mas, no dia 9, terá uma conversa de pé de orelha com Edmundo Gonzalez. O que virá, não sabemos. Pode ser que aconteça algo ou nada na Venezuela no próximo dia 10 de janeiro. Uma coisa eu sei: aquele povo sofrido espera melhores dias e uma democracia sólida em seu país. Muitos querem regressar à pátria amada, e quem lá vive, espera melhores dias.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro