Cada país tem suas leis, seus poderes e limites. Sabemos que tudo o que ocorre nos Estados Unidos exerce uma parcela significativa de influência sobre o mundo. A prova mais recente foram as eleições americanas da última terça-feira, dia 5 de novembro de 2024. Por ecoarem tão forte nos quatro cantos do mundo, transmitem uma impressão de comando por parte dos EUA sobre as demais nações. Isso não é verdade; no entanto, é essa a ideia que grande parte da imprensa mundial, principalmente a dos países de terceiro mundo, tenta inculcar nas mentes dos menos esclarecidos.
Aqui me dirijo a nós, brasileiros: essa ideia de que a ascensão de Trump ao poder executivo dos EUA irá mover as pedras do xadrez na nação brasileira — ou seja, que Bolsonaro será uma vez mais ascendido ao poder, que ministros do STF serão penalizados, etc. Isso é história de “trancoso”, lorota, conversa fiada, como já dizia meu tio mais velho em conversa de esquina. Os EUA trazem seus múltiplos problemas internos e externos e jamais se meterão em problemas corriqueiros do Brasil ou de outras nações.
Lembrem-se: Donald Trump acaba de ser eleito para assumir o poder executivo dos EUA, mas ele não tem poder absoluto nem dentro dos Estados Unidos, nem fora dele. Cada nação que se ocupe de suas picuinhas. Espero que Trump e sua equipe façam um trabalho de excelência dentro de sua nação e que tragam bons reflexos e resultados para o nosso mundo sofrido. Na verdade, isso é tudo o que espero.
Que as demais nações e, em particular, nosso querido Brasil, se ocupem em resolver com excelência os seus próprios problemas e dilemas.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
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