Um paciente foi contaminado em um hospital de Viena, na Áustria, com o vírus da HIV após uma transfusão de sangue doado pela Cruz Vermelha do país, informou a organização por meio de um comunicado.
"Estamos profundamente abalados que tenha ocorrido o contágio e enviamos nossas condolências à pessoa afetada e aos seus familiares", lamentou na nota o secretário-geral da Cruz Vermelha austríaca, Werner Kerschbaum.
A organização assegurou que é impossível que outras pessoas tenham sido contaminadas, já que o sangue infectado estava em uma única bolsa.
A Cruz Vermelha explicou que analisa com as técnicas mais avançadas todo o material doado, mas reconheceu que sempre existe um risco mínimo do sangue estar contaminado. Além disso, os doadores precisam passar por um questionário para saber se adotam práticas de risco.
Nos primeiros dias após uma infecção, o vírus HIV não é detectável mas é transmissível para outra pessoa. Neste caso concreto, a Cruz Vermelha supõe que o doador tenha contraído o vírus pouco antes de se apresentar para a doação.
A probabilidade disto ocorrer é de uma em 2,5 milhões, risco muito pequeno mas que segundo a organização não é possível evitar com as técnicas atuais de diagnóstico.
Por meio de seu comunicado, a ONG lembrou que nos últimos 15 anos coletou seis milhões de bolsas de sangue e salvou a vida de inúmeras pessoas sem que tenha ocorrido um episódio deste tipo.
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