Categorias: Mundo

Países têm até amanhã para apresentar planos de corte de emissão de gás-estufa

PUBLICIDADE

O chamado Acordo de Copenhague, uma carta de intenções de 12 parágrafos parida às pressas para que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas não acabasse sem documento nenhum, estabeleceu, no parágrafo 4, que os países devem providenciar até este domingo (31) “informações nacionais” sobre suas providências para redução das emissões de gases-estufa a médio prazo (até 2020).

 

O termo “informações nacionais” foi usado para diplomaticamente ressaltar a soberania das partes e aplacar a ira dos países em desenvolvimento, especialmente a China , avessos a qualquer compromisso internacional juridicamente vinculante.

 

Como cada nação escolhe qual será o ano-base dos cortes, a próxima tarefa de ambientalistas e cientistas será tentar calcular seu real significado em relação a 1990, referência consagrada no Protocolo de Kyoto. A meta americana, que está em um projeto de lei parado no Senado , fixa um corte de 17% em relação a 2005. Na comparação com 1990, no entanto, o recuo é de 4%, mais ou menos.

 

Leia também:
Acordo de Copenhague não basta para limitar aquecimento a 2°C, diz cientista

Íntegra do Acordo de Copenhague (formato .pdf, 2,3 páginas, em inglês)

Em nota sobre o assunto, a rede ambientalista WWF reafirmou que as metas das nações desenvolvidas deveriam se aproximar, até 2020, do limite superior da faixa de 25% a 40% de corte das emissões, comparando com os níveis de 1990 (essa é a recomendação científica consagrada em relatório do IPCC, de 2007, como se vê abaixo). “Em Copenhague, somente a Noruega alcançou esse nível ambicioso, com uma meta de 40% de redução”, diz o texto.

 

O Brasil aprovou em lei o corte, até 2020, da emissão de gases-estufa entre 36,1% e 38,9%. A referência para o corte não é ano nenhum. É o que o país estaria emitindo se nada fosse feito.

 

“Precisamos de máxima transparência sobre os números, sobre os cálculos e projeções feitas pelo governo (brasileiro)”, afirma no comunicado Carlos Rittl, coordenador do Programa Mudanças Climáticas e Energia da entidade da WWF Brasil. “É necessário um plano muito eficiente para atingir tais metas e mesmo ir além.”

 

 

 

G1

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Tião diz que cumpriu missão na vice-presidência da ALPB e agora quer vaga no TCE

O deputado estadual Tião Gomes (PSB) confirmou, nesta terça-feira (26), que cumpriu sua missão na…

26 de novembro de 2024

EXCLUSIVO: Em meio à disputa de poder com Cb Gilberto no PL, Bruno Roberto descarta saída de Wellington Roberto para o PP

Bruno Roberto, filho do deputado federal e presidente do PL na Paraíba, Wellington Roberto, desmentiu…

26 de novembro de 2024

Reclamações e denúncias contra a Unimed João Pessoa disparam por negativas de exames e cobranças indevidas

O número de reclamações contra a Unimed João Pessoa tem crescido significativamente nos últimos meses,…

26 de novembro de 2024

Eleito vice-presidente da ALPB, Felipe Leitão pede cautela sobre presidência em 2026

O deputado estadual Felipe Leitão (PSD) foi eleito nesta terça-feira (26) vice-presidente da Assembleia Legislativa…

26 de novembro de 2024

Adriano Galdino é reeleito presidente da ALPB para o biênio 2025-2026 por aclamação

Na sessão desta terça-feira (26), a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou a eleição da…

26 de novembro de 2024

Tovar não descarta disputa por vaga na Câmara em 2026, mas reafirma que preferência ainda é de Romero

O deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) admitiu, nesta terça-feira (26), a possibilidade de disputar…

26 de novembro de 2024