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Papa Francisco pede paz no mundo em bênção de Natal

 O papa Francisco pediu na tradicional benção Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo, em latim), na varanda central da Basílica de São Pedro, em Roma, na Itália, que seja restituída a paz no mundo. O pontífice se referiu em particular à Síria, ao Sudão do Sul, ao Iraque, a Israel, à Palestina e à República Centro-Africana. Na primeira mensagem de Natal como papa, Francisco disse que as guerras destroçam vidas e causam sofrimento. Ele pediu que haja paz nos lugares do mundo assolados pela violência.

Para milhares de pessoas na Praça de São Pedro, o primeiro papa latino-americano disse que o conflito na Síria, entre o regime do presidente Bashar Al Assad e grupos oposicionistas, estimulou o ódio, a vingança e destruiu muitas vidas. "Rezemos ao Senhor para que o amado povo sírio se veja livre de mais sofrimentos e que as partes em conflito ponham fim à violência, garantindo o acesso à ajuda humanitária", pediu o pontífice.

O papa também fez alusão ao conflito na República Centro-Africana, que, segundo ele, é frequentemente esquecido pelos homens. Ele pediu paz para a região, marcada pela violência, miséria e falta de moradia.

O líder da Igreja Católica apelou para que haja o fim da discórdia no Sudão do Sul, país onde há conflitos armados. "Que se converta o coração dos violentos, para que deponham as armas e empreendam o caminho do diálogo", disse.

O papa manifestou ainda o desejo de que se chegue à paz na Terra Santa (Israel e na Palestina), que visitará em 2014. "Bendita a terra onde Jesus veio ao mundo e faz com que se chegue a um feliz término as negociações de paz entre israelenses e palestinos". O papa também falou do Iraque e rezou para que "saiam as chagas da querida terra assolada por frequentes atentados".

Francisco citou ainda os migrantes que viajam em busca de melhores condições. "Que os emigrantes, que buscam uma vida digna, encontrem hospitalidade e ajuda. Que não assistamos de novo a tragédias como as que vimos este ano, com muitos mortos em Lampedusa", disse Francisco, sobre a ilha no Sul da Itália, o primeiro lugar que visitou depois de ter se tornado papa. A Ilha de Lampedusa é considerada entrada de imigrantes – especialmente africanos – à Europa.

Agência Brasil

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