Nessa semana, o Prêmio Nobel de Economia foi concedido aos pesquisadores Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson. A partir de análises históricas e institucionais, eles têm estudado os motivos pelos quais nações prosperam ou fracassam.
A tese central é que instituições políticas e econômicas determinam a prosperidade ou o fracasso de uma nação. Os resultados empíricos das análises são: 1) países com instituições políticas e econômicas inclusivas levam a um ciclo virtuoso de prosperidade e liberdade; e 2) países com instituições políticas e econômicas extrativistas levam a um ciclo vicioso de fracasso e servidão.
Isto é, nações que têm instituições que incluem indivíduos e comunidades na participação política e econômica, que possibilitam oportunidades e que garantem segurança e previsibilidade jurídica alcançam prosperidade. Nações em que as elites e os “donos do poder” usam instituições para subjugar e expropriar o povo alcançam fracasso.
Os pesquisadores adicionam outra constatação: 3) países que prosperam são aqueles em que há um equilíbrio entre o poder do Estado – capaz de impor leis e ordem social – e uma sociedade civil forte – capaz de fiscalizar e limitar o Estado. Esse equilíbrio é o corredor estreito da liberdade.
Assim, instituições políticas e econômicas garantidas por um Estado que protege a liberdade abre espaço para que a sociedade controle o Estado por meio das instituições. Nações que prosperam dispõem de instituições econômicas e políticas inclusivas e equilibram a expansão do poder do Estado com o poder de ação da sociedade.
Apesar de ter tido avanços, o Brasil ainda dispõe de instituições extrativistas: salários estratosféricos para a elite do funcionalismo público, alta taxação que financia um Estado ineficiente, fracasso no combate à corrupção, dentre outros. Será que o Brasil fará escolhas estruturais para a prosperidade?
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